Artista trans brasileira desaparece após ser detida por autoridades federais no Aeroporto JFK, em NY

A artista, ativista e empresária brasileira Maia Hazel foi detida por autoridades federais na manhã desta quarta-feira (07), por volta das 11h43 (horário local), no Aeroporto Internacional John F. Kennedy, em Nova York. Ela se preparava para embarcar rumo ao lançamento de seu novo videoclipe, intitulado “Bitch Please”, parte da campanha social #love #protectthedolls #ProtectTransKids, voltada à proteção e visibilidade de adolescentes trans.

Até o momento, a equipe de Maia não recebeu informações oficiais sobre os motivos da detenção nem sobre seu paradeiro. Advogados da artista já estão atuando no caso e exigem garantias quanto à segurança física e psicológica da ativista, além de sua libertação imediata.

Conhecida por unir arte e militância em defesa da comunidade LGBTQIA+, Maia Hazel tem se destacado por projetos de forte teor político, o que levanta preocupações de que sua detenção possa ter caráter de censura institucional. Segundo aliados, as autoridades podem estar tratando seu trabalho artístico como uma ameaça, numa possível tentativa de silenciar vozes dissonantes.

“A arte não será silenciada. A verdade não será detida”, declarou um representante da equipe da artista em nota pública, pedindo apoio urgente da comunidade artística, da imprensa e da sociedade civil em solidariedade a Maia.

O caso gera apreensão em setores culturais e de direitos humanos, em um momento em que a liberdade de expressão e os direitos da população trans enfrentam novos desafios nos Estados Unidos.