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Revista # 72

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Evento honra trabalhadores mortos, manifestação denuncia perseguição aos imigrantes

Mais de 10,000 pessoas se reuniram me Copley Sq para denunciar a perseguição aos imigrantes

O Grupo Mulher Brasileira teve semanas cheias de eventos. Na segunda-feira, dia 28, honramos a memória dos trabalhadores e trabalhadoras mortas em acidentes de trabalho. O evento, em frente à State House, acontece todos os anos organizado pela organização MassCosh.

A organização divulgou relatório sobre a situação de insegurança e fatalidades no trabalho para o período de 2024 e os primeiros meses de 2025. Segundo MassCosh, 69 trabalhadores, inclusive 4-5 brasileiros morreram neste período, sendo 48 em 2024 e 21 neste início de ano. Construção e escavação são os setores que mais matam.

É importante que trabalhadores e trabalhadores de todos os setores façam cursos de segurança no trabalho e saiba dos seus direitos no local de trabalho e saiba do seguro por compensação, worker´s compensation, que garante uma parte do salário enquanto a trabalhadora ou o trabalhador se recupera do acidente.

Dia Internacional do Trabalho

Primeiro de maio este ano foi comemorado em todo o país com grandes manifestações de trabalhadores nas ruas protestando e denunciando a política repressora do governo federal. Em Boston, dois eventos marcaram a data: o primeiro às 17 horas em La Colaborativa em Chelsea, foi um ato de solidariedade com as(os) “trabalhadoras(os) que movem a economia e empoderem nossas comunidades”. Outro objetivo foi celebrar as contribuições dos imigrantes que com seu trabalho fortalecem esse país.

O segundo evento aconteceu às 16 horas no Boston Common, organizado pela Coalizão Primeiro de Maio de Boston, teve como objetivo denunciar as batidas da imigração e as deportações. 

O Dia Internacional do Trabalho foi estabelecido em 1889 para comemorar a luta e os ganhos históricos do movimento trabalhista. Em 1886 trabalhadores dos Estados Unidos entraram em greve pela jornada de oito horas de trabalho. A greve culminou em uma confrontação violenta entre polícia e grevistas na Praça Haymarket, em Chicago. A explosão de uma bomba transformou o Primeiro de maio em símbolo da solidariedade dos trabalhadores e um dia de reivindicações por melhores condições de trabalho e direitos trabalhistas.

Pietra Adami, coordenadora do projeto de direitos trabalhistas do GMB leu os nomes de 59 trabalhadores mortos no trabalho

Abuso Sexual

Abril é o mês da conscientização e combate ao abuso sexual. Na segunda-feira, dia 28, o filme “Manas” foi exibido no Festival de Cinema Mundial de Belmond, seguido de debate. O filme trata o tema de abuso sexual de crianças (incesto) em uma remota area da Ilha de Marajó no Amazonas. 

Na terça-feira, dia 29, o Grupo Mulher Brasileira organizou uma Live no Instagram sobre abuso sexual. A Live teve como debatedoras Fania Antunes, especialista em prevenção à violência doméstica e sexual da MAPS e Edilia Gomes, enfermeira psiquiatra e de saúde mental. 

Durante a Live ficou claro que, embora este assunto seja pesado e desconfortável, ele precisa ser falado inclusive na família, com as crianças, na escola, no local de trabalho, entre amigos e de forma abrangente para que deixe de ser tabu e passe a ser encarado com a gravidade que merece. 

Existem recursos e linhas de emergência confidenciais em diversas línguas. Para mais informação entre em contato com o GMB pelo WhatsApp 617-202-5775 ou com a MAPS pelo telefone 617-864-7600

Regra do Registro

Está em vigor desde o dia 10 último, a regra de registro da administração federal, que exige que pessoas que não têm cidadania norte-americana carreguem, o tempo todo, um comprovante de registro. Muito importante você saber que muitas pessoas já são consideradas registradas. Antes de se registrar converse com uma ou um advogada(o). 

Fazer o registro pode aumentar seu risco de deportação e de ser acusada(o) de estar aqui indocumentada(o). Não se registrar ou não portar prova de registro, por outro lado, pode gerar uma acusação criminal contra você.  Por isso É MUITO IMPORTANTE falar com um(a) advogada(o) antes de se registrar para entender bem os riscos específicos do seu caso.

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