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Publicado em 25/08/2011 as 12:00am

"Tiazinha" volta aos palcos

Ser ator não é fácil. Requer muito estudo, dedicação e, acima de tudo, técnica. Não é à toa que cresceu tanto a procura de ex-bbbs, ex-dançarinos e afins por cursos de formação de atores com diretores de teatro e TV renomados, como Antunes Filho e Wolf Ma

Ser ator não é fácil. Requer muito estudo, dedicação e, acima de tudo, técnica. Não é à toa que cresceu tanto a procura de ex-bbbs, ex-dançarinos e afins por cursos de formação de atores com diretores de teatro e TV renomados, como Antunes Filho e Wolf Maya, respectivamente. Suzana Alves, por exemplo - que ficou conhecida como a personagem Tiazinha do programa de Luciano Huck - foi uma que procurou o curso de Antunes Filho para aprender técnicas de interpretação. “O Antunes é um mestre do teatro, tem um trabalho excepcional. Adorava a qualidade do trabalho dele, dos atores das peças a que assistia e acreditava que ele podia fazer um bom trabalho comigo na questão de desconstrução e refinamento”, conta Suzana ao UOL. Nesta quinta (25), ela volta aos palcos com a peça “O Casamento Suspeitoso”, com direção de Sérgio Ferrara, no teatro do Sesi, em São Paulo.

Na comédia baseada no texto de Ariano Suassuna, ela encarna Lúcia, uma moça vinda de Recife que se instala com a família em Taperoá, Paraíba, e faz de tudo para se casar com o inseguro Geraldo (Joaz Campos). “Ele é um jovem apaixonado, que está prestes a receber uma bela herança. A Lúcia pretende dar o golpe do baú nele e procura maneiras de conseguir isso durante a peça”, explica Suzana, que atribui ao curso de Antunes sua evolução nos palcos. “Com ele aprendi a ampliar meu olhar para as obras de arte e o cinema, além de ter ampliado o meu olhar crítico”, acrescenta.

Assim como Suzana, a ex-dançarina Sheila Mello e a ex-bbb Íris Stefanelli também recorreram a cursos de teatro conceituados para aprender a técnica teatral. A dupla, por sua vez, procurou ajuda na Escola Superior de Artes Célia Helena, em São Paulo. “Lá aprendi a respeitar a profissão e saber que o processo de criação depende de muito rigor e não de elementos mágicos como dizem por aí: ‘ele encarnou o personagem’. Precisamos ter muita disciplina no exercício de ser ator”, defende Sheila, que atualmente está em cartaz com a peça “Auto da Barca do Inferno”, no circuito universitário de Guarulhos.

Para Lígia Cortez, diretora da Escola Superior de Artes Célia Helena e filha dos atores Célia Helena e Raul Cortez, a iniciativa de aprender é sempre bem-vinda. “Quando essas pessoas que obtiveram uma certa fama resolvem parar para estudar, acho muito legal. Uma coisa é ter feito ‘BBB’ e outra coisa é ser ator. Se a vontade persiste a ponto de a pessoa entrar numa escola é muito bom”, argumenta. Lígia conta que toda vez que um famoso do tipo procura seu curso, ela tem uma conversa com ele antes. “Sempre pergunto a essas pessoas: ‘será que você vai mesmo entrar nisso? Tem disponibilidade, vontade de aprender, de sair à luta?’”, afirma. 

Fonte: UOL.COM.BR

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