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Publicado em 3/10/2014 as 12:00am

Domingo estreia Pluft, O Fantasminha, de Maria Clara Machado.

O Teatro Brasileiro de Boston está completando 10 anos de existência.

O Teatro Brasileiro de Boston está completando 10 anos de existência. Edel Holz, nesse período, brindou o público com pérolas da dramaturgia escritas por ela, como ”Brega é quem me diz”, “Os Silva na América”, “Mãe e Filha”, “Casar pra que, pra que Casar?” Ali, Onde Judas perdeu as botas”, entre outros.

Todos OS textos originais que tiveram montagens belíssimas e críticas positivas. Em 2010, Edel adaptou “A vida íntima de Laura”, de Clarice Lispector, para o teatro e foi muito elogiada pelo espetáculo que falava da vida de uma galinha chamada Laura, que morria de medo de virar comida.

Segundo Edel, foi a peça “Pluft, o Fantasminha”, que a fez se apaixonar pelo teatro. Ela assistiu a uma montagem em sua cidade, Passos (Minas Gerais) dirigida por Maria Jabace e que ficou para sempre em seu coraҫão.

Agora, ela homenageia duas claras importantíssimas no cenário cultural brasileiro: Clara Nunes, que cantava o mar e também era mineira e Maria Clara Machado – atriz, escritora e diretora de teatro.

Anna Borges e Fernando Holz interpretarão sucessos da cantora falecida em 1983 como “O Mar Serenou”, “A Lenda das Sereias” e “Feira de mangaio”.

Quando Maria Clara Machado estreou “Pluft, o Fantasminha”, em 1955, no Rio de janeiro, ela não imaginaria que este seria seu texto mais famoso, traduzido para inúmeros idiomas e o infantil brasileiro mais montado em todos os tempos. Segundo

ela, Pluft é seu texto mais completo apesar de ter apenas um ato e uma hora de duração. Pluft é um fantasminha que tem medo de gente e vive num sótão, onde Capitão Bonança escondeu um tesouro.

O Pirata Perna de Pau está procurando o tesouro e por isso raptou Maribel, a neta do capitão Bonança e a levou para o sótão, onde vive a familia de Pluft.

Nas entrelinhas, através de muita poesia, Maria Clara fala do medo que assola a humanidade e que o ser humano é o grande vilão da destruição do planeta Terra. Quando Pluft vê a menina chorando, ele diz: ”Acode, mamãe… A menina está derramando o mar inteirinho pelos olhos”… e quando a mãe pergunta se ele tem medo da menina, ele responde: ”dela muito não… Gente é uma gracinha, mamãe”. A mãe completa: ”Nem sempre, meu filho… Nem sempre”…

Pluft, o Fantasminha tem personagens complexos e apaixonantes. Para um ator compor qualquer um desses personagens é um privilégio. Em 2013, o teatro Tablado que foi fundado por Maria Clara Machado e que lançou grandes talentos do teatro, TV e cinema como Malu Madder, Lauro Corona, Lídia Brondi, Claudia Abreu, Maria Clara Gueiros, Louise Cardoso, Luis Carlos Tourinho, entre outros. Ele homenageou sua criadora com Pluft, o Fantasminha.

Claudia Abreu, como Pluft, e Maria Clara Gueiros como mãe Fantasma, tendo Thelmo Fernandes como o Pirata Perna de Pau, sob a direção de Caca Mourthee, que é sobrinha de Maria Clara Machado e continuou a tocar a história da tia.


Pluft, O fantasminha

Texto: Maria Clara Machado

Direção: Edel Holz

Elenco: Ronald Batista (Pluft), Sophia Holz (Menina Maribel), Andreza Moon (Mãe de Pluft), Robson Lemos (Pirata Perna de Pau), Ricardo de Souza (Tio Gerúndio), Simoneide Almeida (João), Leila Regina (Julião), Paula Louro (Sebastião).

Participação especial: Fernando Araújo, como Capitão Bonança Arco-iris.

Músicos convidados: Fernando Holz e Anna Borges

Produção: Edelz Holz e Andreza Moon

Assistentes de figurino de produção: Gilcéia Paes e Simoneide Almeida.

Assistente de figurino/cenário: Elaine Evangelista


Dias 5 e 12 de outubro

11:00 a.m. e 4:00 p.m.

No basement do Regent Theater

6 Medford Street, Arlington, MA

Fonte: Da Redação

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