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Publicado em 13/10/2015 as 12:00am

"Operações Especiais" mostra como seria se polícia brasileira fosse honesta

Não se assuste, mas ela existe --ao menos na ficção-- e comanda a trama de "Operações Especiais", filme de ação dirigido por Tomás Portella que estreia na próxima quinta (15), com Cléo Pires como protagonista

Imagine uma polícia incorruptível. Três abnegados funcionários de caráter ilibado e um delegado que se recusa a receber propinas, rejeita a violência como forma mais eficaz de abordagem e que simplesmente prefere pedir as contas a ter de vender a alma às milícias cariocas.

Não se assuste, mas ela existe --ao menos na ficção-- e comanda a trama de "Operações Especiais", filme de ação dirigido por Tomás Portella que estreia na próxima quinta (15), com Cléo Pires como protagonista.

A história, um grupo de elite da Polícia Civil do Rio que é deslocado para o interior do RJ pós-ocupação do Complexo do Alemão, é apenas o pano de fundo para uma questão quase filosófica.

"Como seriam se a gente tivesse uma polícia suíça? Honesta, que não batesse. Mudaríamos nossa atitude? Seguiríamos isso e pararíamos de cometer as pequenas corrupções do dia a dia?", pergunta retoricamente à reportagem do UOL Portella, para em seguida rechaçar eventuais leituras moralistas do longa.

Uma via, ele reconhece, natural em tempos de protestos políticos e radicalização de discursos. "Tenho medo que as pessoas não entendam o que a gente está falando. A gente não diz que toda política é honesta.  gente usa a polícia como um trampolim para falar da sociedade", afirma.

"Não questionamos se nossa polícia é honesta. É como se fosse uma fábula", completa o diretor, que diz estarmos em boa hora para mostrar o "outro lado" policial, instigando o debate.

Mas que lado é esse? O UOL fez essa pergunta ao elenco do filme, que não se mostrou em cima do muro. Embora nem toda polícia seja honesta, um fato, é importante mostrar as matizes da questão, o que necessariamente não passa por vangloriar o militarismo ou tirar "selfie" com policiais em manifestações.

Fonte: UOL.COM.BR

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