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Publicado em 25/07/2020 as 8:30am

Coluna Belo Horizonte em foco

Da Loucura à Genialidade Autorretrato de Van Gogh de 1889, atualmente no Museu d’Orsay. ...

Coluna Belo Horizonte em foco Coluna Belo Horizonte em foco

Da Loucura à Genialidade

Autorretrato de Van Gogh de 1889, atualmente no Museu d’Orsay.

 

“Os comedores de batata”, terminado em abril de 1885 um dos mais famosos da primeira fase do artista.
The Starry Night” é uma pintura de Vincent van Gogh de 1889. A obra retrata a vista da janela de um quarto do hospício de Saint-Rémy-de-Provence, onde ficou internado.

Vincent Van Gogh nasceu no dia 30 de março de 1853, na Holanda. Não conheceu a fama e nem a fortuna. Em toda a sua vida, o mestre da pintura vendeu apenas um quadro. Durante os seus 37 anos de vida, passou fome e frio, viveu em barracos e conheceu a pobreza absoluta, travando durante sua existência uma interna batalha entre a insanidade e o alcoolismo e em um episódio de depressão, se automutilou, cortando com uma navalha um pedaço da orelha esquerda. Considerado uma das figuras mais famosas e influentes da história da arte ocidental, criou mais de dois mil trabalhos em pouco mais de uma década, incluindo por volta de 860 pinturas a óleo, a maioria dos quais durante seus dois últimos anos de vida. A pintura Noite Estrelada (Starry Night)  é um dos mais famosos. Esta cena pintada por Van Gogh no sul da França em 1889, parece para muitos tornar o céu noturno em algo vivo. Enquanto produziu, entre 1880 e 1890, foi ignorado pela crítica e pela maior parte do mundo artístico. Só virou celebridade e foi reconhecido como o gênio que era após sua morte. Suas obras inspiram artistas e seus quadros estão entre os mais caros do mundo.


2- Para Refletir:

A Beleza e a Fealdade

Um dia, a Beleza e a Fealdade encontraram-se numa praia. E disseram uma à outra: "Banhemo-nos no mar."

Então, tiraram as roupas e puseram-se a nadar nas águas. E, após algum tempo, a Fealdade voltou à praia e vestiu-se com os trajes da Beleza, e foi-se embora.

E a Beleza também voltou do mar, não encontrou suas roupas e, por vergonha de ficar nua, vestiu a roupa da Fealdade. E seguiu seu caminho.

E, de então até agora, alguns homens e mulheres enganam-se, tomando uma pela outra.

Contudo, há alguns que tinham visto a face da Beleza e a reconhecem, apesar do seu vestuário. E há alguns que conhecem a face da Fealdade, e as roupas da Beleza não a ocultam a seus olhos. (Khalil Gibran).


Valdez Maranhão recebe Título de Honra ao Mérito

Valdez Maranhão e o vereador Juninho.

Valdez Maranhão cuja feijoada se tornou um evento no calendário belorizontino, foi homenageado pela Câmara Municipal da Capital Mineira por relevantes serviços prestados ao município. O Título de Honra ao Mérito foi entregue pelo vereador Juninho Los Hermanos, cujo trabalho em prol da sociedade é reconhecido pela população, sendo conhecido como “Parlamentar Amigo”. A coluna parabeniza Valdez Maranhão pelo merecido reconhecimento e aproveita o ensejo para também parabenizar o Vereador Juninho por sua sociabilidade e acessibilidade e seu incansável trabalho em busca de uma sociedade mais igualitária. 


Você Sabia?

A origem da pizza é questionável. A que nós conhecemos, que tem tomate, queijo e outros recheios, surgiu em Nápoles, na Itália, por volta de 1520. Porém, há relatos que em meados de 6 a.C, os soldados assavam pães arredondados em seus escudos. Se a origem da pizza é questionável, a primeira pizzaria existe até hoje em Nápoles, na Itália. A “Antica Pizzeria Port’Alba” foi fundada em 1830.


43 anos da morte de Maysa (por David Faria)

A saudosa Maysa

Maysa Figueira Monjardim, também conhecida como Maysa Matarazzo, ou ainda, simplesmente como “Maysa”, como preferia ser chamada, foi uma consagrada cantora, compositora, instrumentista e atriz brasileira, que faleceu em 22 de janeiro de 1977 em um trágico acidente de automóvel na ponte Rio – Niterói.

Suas composições e canções eram escolhidas de maneira a formar um repertório sob medida para o seu timbre, que não era o de uma voz vulgar; pelo contrário, possuía um viés melancólico e triste, que se tornou emblemático do gênero fossa ou samba-canção. O gênero, comparado ao bolero pela exaltação do tema amor-romântico ou pelo sofrimento de um amor não realizado, foi chamado também de dor-de-cotovelo. O samba-canção (surgido na década de 1930) antecedeu o movimento da bossa nova (surgido ao final da década de 1950, em 1958), com o qual Maysa também se identificou. Mas este último representou um refinamento e uma maior leveza nas melodias e interpretações em detrimento do drama e das melodias ressentidas, do gênero "dor-de-cotovelo". O legado de Maysa, ainda que aponte para dívidas históricas com a bossa, é o de uma cantora de voz mais arrastada do que as intérpretes da bossa e por isso aproxima-se antes do bolero.

Em sua agitada vida de cantora, marcada por muitas viagens e também por muitos amores, Maysa, ficou também conhecida por suas explosões temperamentais, suas crises depressivas e constantes queixas anotadas em seu diário sobre a solidão que sentia, que se expressavam claramente nas letras que escrevia, além dos olhos verdes, extremamente expressivos. Em suas anotações, considerava-se “intensa demais para pessoas que dizia ser superficiais demais, e por isso nunca entenderiam seus sonhos e sentimentos”.

O legado de Maysa está presente em nossos dias e suas músicas integram momentos inesquecíveis de todos nós. Eu mesmo, em momentos que não considerei afáveis ou felizes sempre me recordava de uma de suas músicas cujo trecho diz “se meu mundo cair eu que aprenda a levantar”, e assim como num sopro de vida, trazia energia para meu momento e renovado enfrentava a situação! Certamente era alguém que eu gostaria de ter conhecido.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

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