Chegou o Classificado do Brazilian Times. Divulgue ou busque produtos e serviços agora mesmo!

Acessar os Classificados

Publicado em 1/08/2020 as 6:30pm

Coluna Belo Horizonte em foco

1- Retratos Representação de uma figura individual ou de um grupo, elaborada a partir de...

Coluna Belo Horizonte em foco Coluna Belo Horizonte em foco

1- Retratos

Representação de uma figura individual ou de um grupo, elaborada a partir de modelo vivo, documentos, fotografias, ou com o auxílio da memória, o retrato (do latim “retrahere”, copiar) em seu sentido primeiro ligado à idéia de “mimese”. Por essa razão, foi muito utilizado nas academias e escolas de arte para o aprendizado do ofício e domínio da técnica. Na pintura, o retrato se afirma como gênero autônomo no século XIV, após ter sido utilizado no Egito, no mundo grego e na sociedade romana, com finalidades diversas: comemorativa, religiosa, funerária etc. No decorrer dos tempos o retrato passou a ocupar lugar destacado na arte européia, atravessando diferentes escolas e estilos artísticos e sua difusão acompanhou os anseios da corte e da burguesia urbana de projetar suas imagens, na vida pública e privada, contudo é entre os séculos XVIII e XIX  que os retratos ganham mais espaço e evidencia, projetando figuras de segmentos sociais mais amplos (e não apenas dos círculos aristocráticos) por meio de maior liberdade expressiva.

O advento da fotografia foi fator fundamental para o descarte da reprodução fiel da figura e do mundo, levando os pintores a enfatizar o caráter interpretativo da obra. Cabe lembrar que a fotografia, ela mesma, desenvolve uma retratística própria, o que leva a pensar o retrato como gênero extremamente popular no interior do campo fotográfico, alimentado pelo baixo custo.

A reflexão sobre as possibilidades e limites da representação atravessa a arte do século XX, e encontra tradução particular nos retratos, e com a liberdade expressiva, própria de cada artista, com traços próprios, técnicas e “seus olhares” acerca do objeto retratado, a arte se firma, como elemento histórico, cultural e uma importante fonte de emoção.

Costumo dizer que o ideal de cada artista é ter sua “liberdade de criar” e assim livre, mesmo sem sua assinatura escrita, identificarmos seu trabalho por seus traços, que não deixam de ser sua identificação.


2- Nossa Mente: Projeção

Quem de nós nunca culpou ou foi culpado de erros e atitudes não cometidas?

Dentre os vários mecanismos de defesa psicológica utilizados por nossa mente de forma inconsciente está a projeção, que pode ser definida um mecanismo no qual os atributos pessoais de determinado indivíduo, sejam pensamentos inaceitáveis ou indesejados, sejam emoções de qualquer espécie, são atribuídos a outra(s) pessoa(s). De acordo com Freud a projeção é um mecanismo de defesa psicológico em que determinada pessoa "projeta" seus próprios pensamentos, motivações, desejos e sentimentos indesejáveis numa ou mais pessoas.

Para entender o processo, podemos considerar uma pessoa que tem pensamentos de infidelidade durante um relacionamento. Em vez de lidar com tais pensamentos indesejáveis de forma consciente, o indivíduo os “projeta” de forma inconsciente no outro, e começa a acreditar que o outro é que tem pensamentos de infidelidade ou, até mesmo, que ele/ela tem outros "casos". Nesse sentido, a projeção psicológica está relacionada com a recusa, que é o único mecanismo de defesa mais primitivo que a própria projeção. Como todos os mecanismos de defesa, a projeção psicológica fornece uma função para que a pessoa possa proteger sua mente consciente de um sentimento que, de outra forma, seria repugnante, trata-se pois, "da operação de expulsar os sentimentos ou desejos individuais considerados totalmente inaceitáveis, ou muito vergonhosos, obscenos e perigosos, atribuindo-os a outra pessoa."

De forma artística a cantora Pitty abordou o tema na canção “Me adora”, cujo trecho da música diz “Não importa se eu não sou o que você quer, não é minha culpa a sua projeção”, o que enfatiza que há culpas e responsabilidades que não são nossas, mas de quem nos atribuí.

Michel Foucault tem em sua obra um trecho que muito aprecio: "Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculta. Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação, o desejo de ser livre nos ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa inteligência. Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, criticá-la, usá-la."

O assunto de projeção psicológica é realmente complexo e tristemente frequente. No geral não é nada fácil aceitar que todos projetamos em alguma ocasião. As vezes fazemos isso sem nos darmos conta, pensamos que o defeito está lá fora e não em nós mesmos. Todos nós temos defeitos, todos temos carências. No final das contas devemos é admitir que somos todos belíssimos seres imperfeitos que tentamos viver em um mundo complexo. Você concorda?


3- Para Refletir:

"Têm lhe sido ensinado a ser delicado para com os outros e duro para consigo mesmo. Isso é um absurdo. Eu lhe ensino que a primeira e mais importante coisa é ser amoroso para consigo mesmo. Não seja duro; seja delicado. Cuide de si mesmo. Aprenda como se perdoar, cada vez mais e novamente; sete vezes, setenta e sete vezes, setecentos e setenta e sete vezes. Aprenda como perdoar a si próprio. Não seja duro; não seja antagônico consigo mesmo. Assim você irá florescer. Nesse florescimento você atrairá alguma outra flor. Isso é natural. Pedras atraem pedras; flores atraem flores."

(Osho)


4- Você Sabia?

O pardal pássaro possui o nome científico de “Passer domesticus”. Ele pertence a família “Passeridae” e é conhecido em inglês como “House Sparrow”.  É uma ave oriunda da Europa e da Ásia, que foi introduzida no Brasil em 1906 para controle biológico de insetos. É atualmente a espécie de ave com maior distribuição geográfica no mundo. Uma curiosidade, o feminino de pardal é pardaloca, pardaleja ou pardoca.

Fonte: Redação - Brazilian Times.

Top News