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Publicado em 1/11/2020 as 10:00pm

O inesquecível legado de Sean Connery, o primeiro James Bond

O ator escocês Sean Connery, reconhecido mundialmente por dar vida a primeira versão de James...

O inesquecível legado de Sean Connery, o primeiro James Bond O ator deu vida ao eterno agente 007

O ator escocês Sean Connery, reconhecido mundialmente por dar vida a primeira versão de James Bond nos cinemas, morreu neste sábado (31), aos 90 anos. A fatalidade ocorreu em Nassau, nas Bahamas, onde o astro vivia há algum tempo, e no memento estava cercado por familiares.

Connery deixa, além de Jason, a mulher, Micheline Roquebrune, com quem foi casado por 45 anos.

Sean Connery em foto de seu aniversario de 89 anos em agosto de 2019 com o filho Jason e a nora Fiona Ufton

 

Em um breve depoimento ao jornal britânico Daily Mail, a viúva revelou a luta do marido contra demência em seus últimos anos de vida. “Não era vida para ele, que nem estava mais capacitado para se expressar ultimamente, afirmou Micheline. Que ainda disse que a despedida foi pacífica e que esteve todo tempo ao seu lado. “Era o que ele queria. Ele tinha demência e isso teve seu peso para ele. Ele teve seu último desejo atendido e partiu sem nenhuma tensão”, afirmou a viúva de 91 anos.

Primogênito de um caminheiro e de uma empregada doméstica, Thomas Sean Connery nasceu em 25 de agosto de 1930 e teve uma criação humilde em favelas de Edimburgo, Escócia. Abandonou a escola aos 13 anos, e aos 16 entrou para Marinha Real, onde ficou três anos, até ser considerado inválido por ter úlceras estomacais.

Antes de alcançar a fama, trabalhou como polidor de caixões, entregador de leite, caminhoneiro, salva-vidas, modelo vivo para artistas do Colégio de Artes de Edimburgo e até como jogador de futebol. Mais tarde ganhou a reputação de “homem duro” por enfrentar uma gangue de seis homens que tentaram roubá-lo.

Essa fama, aliada ao hobby de fisiculturismo, o ajudaram a conquistar o papel que mudaria sua vida mais tarde, o do espião James Bond, o agente secreto britânico 007, criado pelo escrito Ian Fleming.

 

TRAJETÓRIA NOS CINEMAS

Sean Connery sempre será lembrado como o agente 007 original do cinema, papel que interpretou pela primeira vez em 1962, em “007 Contra o Satânico Dr. No.” Quando pronunciou pela primeira vez a imortal frase "O nome é Bond... James Bond", Connery estabeleceu o charme e a ironia que se tornaram a marca da versão cinematográfica do personagem.

O astro fez isso tão bem, que interpretou James Bond nos cinco filmes seguintes: “Moscou contra 007” (1963), “007 contra Goldfinger” (1964), “007 contra a Chantagem Atômica” (1965), “Com 007 Só se Vive Duas Vezes”(1967). Depois disso, já cansado de viver o agente secreto, Connery deixou a franquia. Porém, após um hiato que durou cinco anos, o ator voltou a dizer a icônica frase mais duas vezes. Uma 1971 em “007: Os Diamantes São Eternos” e por fim em “007: Nunca mais Outra Vez” (1983), quando aposentou de vez sua versão do agente.

 “O Homem Que Queria Ser Rei” (1975), ambicioso projeto de época do diretor John Huston. Em “O Nome da Rosa” (1986), onde Sean Connery assume o manto de William de Baskerville, um frade que é encarregado de investigar heresias em um mosteiro. E o “O Guerreiro Imortal” do mesmo ano.

Porém foi no ano seguinte em 1987, com “Os Intocáveis”, que o ator foi premiado com o Oscar de melhor ator, ocasião em que foi aplaudido de pé. Ele também ficará eternizado na cultura pop por ter vivido Henry Jones Sr., pai do personagem-título de “Indiana Jones e a Última Cruzada”, de 1989. Além de muitos outros clássicos do cinema. 

Como as parcerias que fez com o diretor Sidney Lumet, o que levou Connery a participar de “A Colina dos Homens Perdidos”, “O Golpe de John Anderson”, “Até os Deuses Erram”, “Assassinato no Expresso Oriente” e “Negócios de Família”.

Connery foi nomeado cavaleiro pela Rainha em uma cerimônia de investidura no Palácio Holyrood em Edimburgo em 5 de julho de 2000. E após cinco décadas na frente das câmeras, o ator, que nunca se adaptou ao estilo de vida de "Hollywoodiana", decidiu se afastar das telonas nos anos 2000, quando passou a levar uma vida mais tranquila e reclusa, jogando golfe.

Sua última aparição nos cinemas foi em "A Liga Extraordinária" (2003), após isso Connery voltou a trabalhar apenas como dublador de um veterinário escocês aposentado na animação "Sir Bill" (2012), encerrando assim sua bela carreira.

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