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Publicado em 6/01/2021 as 7:30pm

Coluna Wendel Stein

Última Conversa sobre a Covid-19 no Brasil “Um remédio pode curar uma doença, mas o...

Coluna Wendel Stein Coluna Wendel Stein

Última Conversa sobre a Covid-19 no Brasil

“Um remédio pode curar uma doença, mas o excesso dele pode matar o paciente. E o senso crítico é o único médico que pode dar a bula com a dosagem exata para a cura da ignorância no Brasil”

            O novo ano chegou e esta será a última vez que pretendo escrever sobre a Covid-19 em um veículo jornalístico. No Brasil nos últimos 5 dias, o número de óbitos ultrapassou os mil casos diários. Volume só atingido no período do pico da doença no país.

            O jornalista, que aqui escreve, assim como muitos de vocês leitores, perderam muitas pessoas, amigos e familiares pela Covid-19. Foi um ano negro, marcado pelo luto. Mas a ciência se uniu, como nunc a antes, e em menos de um ano, desde o primeiro caso da doença, não uma, mas várias vacinas foram criadas.

            Para se ter uma ideia, a última vacina criada para uma doença grave como esta, foi a da Caxumba, e levou 4 anos para ser descoberta, antes o tempo levava quase 8 anos. A ciência provou seu valor, alguns políticos não.

            No Brasil que é o terceiro país em número de casos e mortes ficou para trás na vacinação, por motivos, egoístas, infantis e maquiavélicos. O Governo Federal, desde o começo da pandemia, lidou de maneira superficial com o problema. Atrasou o Estado de São Paulo e o Instituto Butantã para as aprovações do CORONA VAC e o início da vacinação. Ambos os poderes realizaram licitações erradas para a compra de agulhas e seringas, atrasando ainda mais o processo.

            Este atraso e estas disputas políticas já custaram a morte de milhares de brasileiros e ainda vão custar a morte de outra dezena de milhares. Quem vai assumir este homicídio em massa?

            Até os partidos de esquerda são culpados e omissos, pois mantém-se calados, vendo o circo político pegar fogo, com a esperança de benefícios políticos. O povo como sempre, paga o preço. Cadê Dilma, Lula, Michael Temer, Fernando Henrique Cardoso e todos os outros políticos que amam a vida, a população, os direitos humanos? Lógico, eles estão silenciosos, provavelmente, possuem planos de saúde no Albert Einstein ou no Sírio Libanês. E o povo que cegamente apoia? Longas filas no SUS.

            Mas o mais triste nessa história toda é o povo. Vivemos por tanto tempo com a bandeira vermelha, um partidarismo cego e com muitos casos de corrupção para então sermos expostos a extrema direita, também cega, com uma postura quase religiosa. Uma boa parcela da população que nega a ciência, acredita na terra plana e em nome de seu capitão pula no precipício sem medo de morrer.

            Há uma lei universal que diz o seguinte, um remédio pode curar uma doença, mas o excesso dele pode matar o paciente. E o senso crítico é o único médico que pode dar a bula com a dosagem exata para a cura da ignorância no Brasil.

            Lembro do Anos 80, quando o RPM lançou sua música Revoluções Por Minuto, toda uma juventude, hoje chegando a melhor idade, que tinha um sonho, um ideal. Tudo ficou no passado, lágrimas e recordações de um mundo mais ingênuo, humano e progressista.

            Enquanto termino este texto, dezenas de países já iniciaram a vacinação, inclusive a Argentina. Deus nos abençoe!

            Wendell Stein é cineasta, jornalista e escritor profissional. É colunista do Brazilian Times – e-mail wendellstein@me.com

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