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Publicado em 26/03/2021 as 12:00pm

Coluna Arilda Costa

Entrevista com a escritora Giana Benatto Ferreira Giana Benatto Ferreira, aos 52 anos, abraçou...

Entrevista com a escritora Giana Benatto Ferreira

Giana Benatto Ferreira, aos 52 anos, abraçou o sonho de ser escritora. Tem textos publicados no Brasil e fora dele, poesias, reflexões, crônicas. Começou escrevendo no seu site pessoal (www.gicapinica.wordpress.com). Dois anos depois passou a colunista colaboradora semanal de um site nacional (www.osegredo.com.br ), também com crônicas, ensaios e reflexões.

Em dezembro de 2020 lançou como organizadora e uma das autoras, o livro Metamorfoses da Maturidade. Tem dois livros em versão digital, Meus silêncios (2019) e Me deixando levar – As palavras em verso e prosa (2021). E, como coautora em outros dois, Pessoas – Foco&Desenvolvimento e Bardo – Versos e Rimas (2016/2020).

Há quanto tempo você se dedica a escrever livros?

Minha primeira experiência com livros foi em coautoria em um livro técnico, falando sobre autocomposição de conflitos em 2016, mas antes disso eu já publicava meus textos em um site pessoal (tadinho, meio abandonado ultimamente depois do instagram) www.gicapinica.wordpress.com. Em 2016 passei a colunista colaboradora em no site nacional www.osegredo.com.br, repercutido em várias mídias sociais. Em 2019, já me vendo como escritora, publiquei meu primeiro livro solo, Meus Silêncios, em formato digital e depois dele, em 2020, outra participação como coautora em um livro de poesias Bardo – Versos e Rimas  e como organizadora e autora do Metamorfoses da Maturidade, um livro que fala sobre mulheres e a maturidade. Em 2021, no começo de fevereiro, lancei o mais recente e segundo em formato digital - Me Deixando Levar – as palavras em verso e prosa.

O seu tema favorito, o que te inspira?

O cotidiano, pessoas, situações inusitadas e as rotineiras. Resumindo, a vida. No Metamorfoses da Maturidade, como diz o próprio título, o que inspirou foi fazer um livro sobre o quanto mudamos em todos os sentidos depois dos quarenta anos, contado por diferentes mulheres.

Qual o seu ritual no processo de criação dos seus textos?

Sentar, meditar e escrever, escrever e escrever. Algumas vezes de muitos pontos, sai um texto curto, e outras vezes, o contrário, uma única ideia se transforma em um texto mais longo e elaborado.

O que você escuta enquanto escreve ou você prefere o silêncio?

Normalmente música anos 70/80, instrumental, jazz, mas sempre como fundo e não como protagonista no ambiente. Agora na pandemia divido escritório com meu marido, e acabamos não escutando nada, só o teclar dos computadores mesmo.

De onde vem sua inspiração?

Acredito que de tudo um pouco, uma conversa com amigos, uma foto antiga, a última viagem ou mesmo sonhos e projetos para o futuro. E, minhas Cenas do Cotidiano (que eu publico no facebook e no instagram), vem de acontecimentos do dia-a-dia, bons ou ruins, divertidos ou complicados, indistintamente.

Qual o livro da escritura mundial que você gostaria de chamar de seu?

Qualquer um da Cora Coralina ou de Manoel de Barros, ambos poetas.

O que seus textos trazem como inspiração para outras pessoas?

Quando converso com leitores o que recebo é que tenho um olhar pontual, carinhoso e otimista sobre a vida, e que como comecei a publicar “velha”, aos 52 anos de idade, sou um exemplo para quem acredita que idade é limitante.

Algum projeto na gaveta para um futuro próximo?

Este ano, 2021, já escrevi dois livros que estão em revisão para lançamento digital e estou escrevendo o terceiro, que deverá ser lançado nos formatos digital e impresso.

Qual a importância da capa do livro para você?

Acredito que é mais questão mercadológica do que de conteúdo. Já comprei livros maravilhosos com capas sem ilustração, sem chamativo algum e já adquiri livros que não me satisfizeram com capas maravilhosas. Mas que chama a atenção numa prateleira, é inegável.

Você tem uma dica para quem quer seguir o sonho de ser escritor (a)?

Eu diria para não parar, buscar seu estilo próprio, achar seu nicho de mercado, e começar em outras plataformas, não apenas no formato “livro”. Escreva como forma de dar vazão ao que você traz dentro de si, independente do externo. Acredite, busque informações, participe de grupos de escritores, autores, redatores. Não importa a idade. Busque, se realize.

Quais são seus autores preferidos?

Estou numa fase de ler Ken Follet, Mirian Goldenberg, Bertrand Russell, Eckhart Tolle, Martha Medeiros e deles não recuso título algum. Um livro que adoro pegar para folhear e abrir indistintamente e ler é O profeta, de Kalil Gibran. Mas eu leio de tudo e como preferidos me vêm à mente Javier Moro  e  Marina Colasanti.

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