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Publicado em 5/04/2021 as 8:30am

Coluna Saúde da Mulher

Você. Eu. Nós. Mudando a Face do HIV Como mulheres, somos fortes, vibrantes, guerreiras,...

Você. Eu. Nós. Mudando a Face do HIV

Como mulheres, somos fortes, vibrantes, guerreiras, determinadas, apaixonadas, corajosas, românticas e muito mais. Porém somos também, marginalizadas, pisadas, desprezadas, abandonadas, injustiçadas por vários séculos por causa de diversas questões que tentam nos impedir de brilhar. Com isso, acaba que somos mais vulneráveis a certas doenças que infelizmente ainda devastam muitas vidas e calam muitas vozes como o vírus do HIV. O que podemos fazer para mudar a face desta cruel realidade?

A Face Cruel do HIV

A campanha de conscientização contra o vírus do HIV de 2021 procura encorajar a criação de projetos e iniciativas que promovam mudanças que possam garantir maior segurança e apoio para mulheres e meninas na prevenção e tratamento contra o vírus do HIV.

HIV é o vírus que assustou o mundo na década 80 quando, nos Estados Unidos, onde aconteceu o surgimento dos primeiros casos de jovens que misteriosamente morreram logo após serem internadas contaminadas pelo o vírus ainda desconhecido mas que apresentavam sintomas referentes a um tipo de câncer comum entre idosos.

O HIV que também é conhecido como Síndrome Imunodeficiência Adquirida foi identificado pela a primeira vez em 1959 no Congo, porém somente décadas depois que o vírus ganhou uma proporção avassaladora, inicialmente entre os homens homossexuais mas posteriormente afetando também mulheres e homens independente da preferência sexual. Hoje, segundo a Organização das Nações Unidas, no mundo cerca de 38 milhões de pessoas convivem com o HIV, porém mais de 7,1 milhões de pessoas não sabem que estão com o vírus.

O principal problema relacionado com o vírus do HIV e que apesar de hoje em dia possuímos muitas informações sobre como se contrai o vírus e as principais formas de prevenção, e que não é possível identificar quem tem o vírus ou não e por isso, o descuido e a falta de acesso a medidas preventivas aumentam ainda mais os riscos de contrair o vírus.

No início da pandemia do vírus do HIV surgiu também o preconceito contra as pessoas infectadas especialmente contra a população LGBTQI+  chegando a ser erroneamente chamada de "doença gay”. No entanto, com o passar dos anos, os resultados tanto da parte dos cientistas como relacionados aos casos de pessoas contaminadas tomaram uma proporção cada vez maior entre as mulheres, quando o tabu causado pelo preconceito e falta de informação começou a perder força. 

O vírus do HIV, que causa a doença da Aids, já fez mais de 37 milhões de vítimas. Infelizmente, apesar de dois casos de pessoas que haviam convivido com o vírus do HIV por anos terem sidos declaradas livres do vírus, ainda é muito cedo para que seja confirmada a cura da Aids.

Com isso, o que podemos fazer para evitar a contaminação do HIV e como nós mulheres corremos um enorme risco, principalmente se não dermos importância aos métodos de prevenção do mesmo?

Unidas contra o preconceito

O preconceito pode ser tão devastador quanto o vírus do HIV. Pesquisas mostram que oito entre dez pessoas que são portadoras do HIV têm vergonha de dizer que carregam o vírus. Claro que no início da pandemia existia uma enorme falta de informação que provocava dúvidas que minava em muito sofrimento para pacientes portadores além dos familiares também. No início, acreditava-se que o HIV era transmitido pelo simples toque ou uso de itens como talheres, copo contaminado e etc… Com isso, muitas pessoas ficaram assustadas e passaram a pré-julgar e até maltratar pessoas contaminadas com medo de estarem se expondo ao vírus.  No entanto, dentro de casa, as mesmas pessoas não imaginavam que podiam estar correndo riscos ainda maiores, às vezes com seus próprios parceiros. Com isso, muitas mulheres foram e são contaminadas com o vírus do HIV até hoje por não se cuidarem de forma preventiva.

No mundo, cerca de 2,000 mulheres são contaminadas pelo vírus do HIV por dia,           que provoca o maior número de mortes durante o período reprodutivo. Biologicamente as mulheres são mais suscetíveis a contrair o vírus do HIV durante a penetração sexual ainda mais entre meninas e adolescentes por estarem em fase de desenvolvimento e com isso estão mais vulneráveis ao vírus. Infelizmente, no mundo, as adolescentes e jovens entre 15 e 24 anos possuem 75% mais chance de conviver com o virus do HIV do que os do sexo oposto da mesma faixa etaria.

Mesmo sabendo que o virus do HIV é principalmente transmitido através do sexo sem proteção, outra forma muito comum de contaminacao e atraves de seringas contaminadas. Usuários de drogas que compartilham seringas também estão sujeitos ao risco de contraírem o HIV, além do risco de contrair o vírus através do sangue contaminado na hora da transfusão. Claro que sabemos que é extremamente seguro tanto doar quanto receber doação de sangue. É importante ressaltar que os cuidados de higienização e o controle através dos testes laboratoriais garantem a segurança criando oportunidades de salvar muitas vidas.

Nós mulheres, no entanto, devemos reconhecer que temos uma responsabilidade de educar e apoiar uma as outras também quando se trata de prevenção de doenças autoimune como a Aids.

Assim como temos lutado contra a pandemia do Covid-19, fazendo a nossa parte quanto os cuidados como: lavar as mãos constantemente, usar máscaras em locais públicos, evitar aglomeração e agora recebendo a vacina contra o Coronavírus, cuidar para evitar a contaminação do vírus do HIV também é algo recorrente e fundamental para que possamos garantir a nossa saúde e qualidade de vida.

Mudando a face do HIV

O vírus do HIV assim como o do Covid-19 não se apresenta para nós como monstro assustador que podemos visualizar seu olhar tenebroso. Não, os vírus não são visíveis e nem palpáveis que possamos destruir com a palma das nossas mãos. Porém podemos sim mudar a face do inimigo chamado HIV com ações que propagam uma luta de décadas contra uma enfermidade que não escolhe cor, raça, religião ou conta bancária. É necessário que haja um apoio muito maior de nossa parte para que possamos cobrar das autoridades medidas sérias de combate e prevenção além de iniciativas que garantam proteção e os direitos de todos nós e também das pessoas vítimas desse vírus que ainda é mortal apesar de todo o avanço da medicina.

Para que a mudança de face seja possível, precisamos também mudar os nossos conceitos e hábitos tanto em relação aos cuidados preventivos contra doenças sexualmente transmissíveis quanto a quebra de tabus e preconceitos que ainda se perpetuam até hoje. Devemos também, manter um diálogo aberto com os adolescentes e jovens de forma que possamos refletir o nosso papel como cidadãs para que possamos engajar em programas de apoio às vítimas do HIV.

Para que possamos mudar a face do HIV e de outras doenças sexualmente transmissíveis, é necessário não só o acesso às informações de medidas preventivas, mas também ao sistema de saúde qualificado. Converse com seu filho e filha sobre a importância do uso de preservativos e de fazer exames de rotina. Participe de grupos que propagam a mensagem de força e ação para que aumente o número de apoiadores contra a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Converse com seu médico sobre meios alternativos que possam proporcionar maior segurança para sua vida sexual e mesmo que não tenha desconfiança no seu parceiro, faça o teste do HIV, pois é gratuito e confidencial.

Apesar do HIV ainda atingir tantas pessoas no mundo é muito importante não só o controle do vírus mas também se cuidar para que não seja tarde demais o descobrimento do mesmo, pois é possível evitar que a Aids se torne um vilão mortal através de medicamentos e outros cuidados que somente um especialista pode oferecer orientação adequada para cada caso.

Compartilhe esse texto com outras pessoas e assim você vai estar cuidando de alguém, assim  contribuindo para mudar a face do HIV e quem sabe até salvando uma vida. 

Coluna Saúde da Mulher

Lídia Ferreira

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Fonte: Redação - Brazilian Times.

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