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Publicado em 7/06/2021 as 5:30pm

Coluna Saúde da Mulher

A Relação Entre o Excesso de Uso das Mídias Sociais e Distúrbios Alimentares Entre...

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A Relação Entre o Excesso de Uso das Mídias Sociais e Distúrbios Alimentares Entre Adolescentes.

Como fugir dos ataques diários das redes sociais que expõem “corpos sarados”, “mulheres perfeitas” somado a um estilo de “vida” fora do padrão da realidade da grande maioria da população? Como identificar e oferecer ajuda para as maiores vítimas dos abusos das redes sociais que acabam elevando o número de vítimas dos distúrbios alimentares entre adolescentes?

Obsessão pelo o corpo e dificuldade extrema em manter hábitos saudáveis com a alimentação, principalmente quando associado a mudança de comportamento. A não aceitação do próprio biotipo e a rejeição da auto-imagem. Esses são alguns dos sinais de quem sofre de distúrbio alimentar. Porém, entre os adolescentes, pode ser um problema ainda mais grave que deve ser tratado o quanto antes, sempre com o apoio da família e de especialistas.

Ainda não existe uma comprovação entre cientistas e pesquisadores a ligação entre distúrbios alimentares e redes sociais, porém alguns especialistas apontam a necessidade de fazer o alerta sobre os perigos ligados com a exposição às mídias, principalmente pois os adolescentes ainda estão em processo de desenvolvimento.

Estudos realizados pelo o Psicólogo Simon Willsch da Universidade de Flinders, no sul da Austrália, avaliaram o uso de quatro redes sociais de quase 1.000 adolescentes, como: Facebook, Instagram, Snapchat e Tumblr. Os adolescentes preferem em sua maioria utilizar Snapchat e Instagram, duas redes sociais que possuem recursos de trocas de fotos e vídeos como a principal forma de comunicação. Durante a adolescência tanto a aparência quanto o convívio com outros adolescentes são dois fatores de extrema importância e por isso é fácil compreender o porquê  o maior risco com que os mesmos se tornam muito apegados as redes sociais, afirma Simon. Durante os estudos foi observado que 52% das adolescentes e 45% dos adolescentes apresentavam problemas relacionados aos distúrbios alimentares. Mesmo sem chegar a uma conclusão que afirmasse que a causa principal dos participantes terem desenvolvido tais distúrbios estava relacionada diretamente com o uso das redes sociais, Simon levantou  a necessidade dos pais, especialistas e educadores levassem em consideração o aumento do monitoramento, tanto do uso e tempo gasto nas redes sociais quanto o hábito alimentar dos adolescentes. Segundo Simon, um dos pontos principais da possível causa que possa estar ligada ao desenvolvimento de tais distúrbios se deve ao núcleo cognitivo mental que está associado a forma, ingestão de alimentos, exercícios e ao peso. Entre os participantes do estudo, 75% das meninas e 70% dos meninos possuíam ao menos uma conta nas redes sociais, sendo que entre esses compartilhavam também de outros comportamentos em comum como a prática excessiva de exercícios e o hábito de pular refeições. 

Os estudos do psicólogo Simon, que foi publicado na International Journey of Eating Disorder (Jornal Internacional de Distúrbios Alimentares), observou também que a relação entre a necessidade de aprovação e popularidade também podem estar relacionadas a maneira com que os adolescentes são “presas fáceis" da “cultura do corpo ideal”. Isso ocorre da seguinte forma, segundo o estudo acima, os adolescentes tendem a mudar rapidamente de comportamento para se “adequar” ao padrão pré-estabelecido pela a maioria. O perigo nesse caso está em que com a intenção de serem aceitos e aprovados, os adolescentes estão mais sujeitos a desenvolverem distúrbios dessa natureza por falta de orientação. Provavelmente seja esse um dos motivos pelo o qual foi encontrado com base nesse estudo que quanto maior o número de redes sociais maior o risco de desenvolver esses distúrbios.

Outra preocupação levantada por Simon é o grande número de pré-adolescentes que fazem o uso das redes sociais sem terem a idade mínima exigida, que é de 13 anos. Com isso, Simon reforçou a seriedade da responsabilidade dos pais em monitorar bem de perto o tempo gasto e que tipo de conteúdo e informações trocadas por entre os adolescentes.

Outros pesquisadores também levaram em consideração a importância de educar crianças e adolescentes sobre os perigos que podem estar relacionados com uso indevido das redes sociais, pois quanto mais informados maior a capacidade de fazer escolhas conscientes e sadias.

Entendendo o distúrbio alimentar

O distúrbio alimentar está relacionado com uma disfunção do cérebro e das emoções relacionadas à autoimagem que desencadeia certos comportamentos nocivos à saúde como, entre elas, abuso de exercícios e a falta ou excesso do consumo de alimentos podendo acarretar sérios riscos à saúde e até a morte.

Os tipos mais comuns de distúrbio alimentar são: anorexia nervosa, bulimia nervosa e como conhecida em Inglês o “binge” que e quando a pessoa não consegue parar de ingerir alimentos, mesmo sem o hábito de provocar o vômito como é comum entre quem sofre de bulimia nervosa.

Sem haver uma única causa, o distúrbio alimentar (eating disorder), assim como outras doenças mentais possui uma relação com fatores como: social, psicológico e biológico, sendo que na grande maioria dos casos, adolescentes entre 18 e 20 anos são os mais afetados porém a faixa etária vem mudando ao longo dos anos e por isso cada vez mais encontramos pré-adolescentes sofrendo desse mal.

Sinais de alerta

É comum encontrar outras doenças mentais relacionadas com o distúrbio alimentar, ou seja, um adolescente que sofre de anorexia nervosa quase sempre também pode estar sofrendo de ansiedade ou depressão ou até outros tipos de doenças mentais. É importante saber que as pessoas que sofrem com doenças emocionais não são culpadas ou fracas e por isso mesmo necessitam de apoio, cuidado e de tratamento. Pais e educadores devem se unir para ajudar a enfrentar o problema que afeta qualquer classe social sem discriminação e por isso precisamos acabar com o preconceito e também com estigma que tanto prejudicam a recuperação de tantas pessoas que estão sofrendo.

Caso você perceba mudança de comportamento de um adolescente, seja através do abuso do consumo de alimentação ou de exercícios físicos, ou até mesmo queixas constantes sobre a própria aparência física; fazendo inclusive comparação com outras pessoas da mesma idade; procure conversar de forma a criar espaços livres de críticas e punições. Nesse caso, ele ou ela estão pedindo ajuda mesmo que não tenham manifestado de forma direta. Se você encontra restos ou alimentos escondidos dentro do quarto ou percebe que seu filho ou filha tem arrumado justificativas para ir ao banheiro durante ou logo após as refeições ou até mesmo diz constantemente que não tem fome ou que está “gorda” ou “fora de forma” procure entender melhor o que está acontecendo. Outro sinal importante é quando se observa mudança repentina do ciclo menstrual, quando a menina passa a ficar até meses sem menstruar. Se essa nova condição estiver acompanhada de perda de peso e também isolamento social, procure imediatamente um médico. Somente o médico pode diagnosticar o distúrbio alimentar podendo assim indicar para um especialista para iniciar um tratamento e acompanhamento. Além disso manter hábitos saudáveis em casa como: tempo familiar de qualidade, alimentação saudável, conversas saudáveis e abertas sobre diversos assuntos e mais uma vez um ambiente onde o adolescente possa se sentir seguro e confortável para compartilhar os sentimentos também contribuem para evitar que seu filho ou filha venha sofrer ou até mesmo pode aumentar a chance de identificar os primeiros sinais de que alguma coisa não vai bem.

Procure tanto dar quanto receber o apoio necessário para enfrentar o desafio de quem sofre com doenças mentais. Não tenha vergonha de pedir ajuda e procure se informar mais sobre como ajudar alguém que está sofrendo.

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