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Publicado em 8/06/2021 as 10:36pm

Coluna Esporte Total

Com vitória na mão, Versttappen bate e abandona após pneu estourar Foi inacreditável! O...

Com vitória na mão, Versttappen bate e abandona após pneu estourar

Foi inacreditável! O GP mais “insano” da temporada do Azerbaijão. Uma verdadeira corrida maluca. Os três que largaram na frente, nem se quer subiram ao pódio. Max Verstappen fez tudo certo, encaminhando vitória fundamental em Baku. Afinal, abriria vantagem sólida sobre Lewis Hamilton no Mundial. O jovem talento holandês (líder do mundial) voava e fazia uma corrida perfeita e liderava o GP do Azerbaijão e tinha tudo sobre controle.

Após largar na terceira colocação, ele aproveitou um pit stop demorado de Hamilton e assumiu a ponta da prova ainda na 18ª volta. E desde então seguia sem ser incomodado. Mas, aos “45 do segundo tempo” foi traído por um pneu furado a poucas votas da bandeira quadriculada e teve de abandonar “P*** da vida” dando uma “bicuda” no pneu que tirou sua vitória.

As consequências para a luta pelo título são grandes, com o holandês admitindo sensação amarga na boca. “É decepcionante o que aconteceu”, disse Verstappen. “Perdemos muitos pontos, poderíamos abrir uma vantagem no campeonato. Acontecer algo assim, e tão perto do fim, é muito frustrante”.

Pérez, primeira vitória pela Red Bull

O mexicano Sérgio Pérez viveu um início de ciclo tortuoso na Red Bull. Sob o olhar rígido e crítico, “Checo” pediu cinco corridas para se adaptar ao RB16B e à estrutura da Red Bull como um todo. Na sexta prova defendendo as cores da equipe tetracampeã do mundo, o mexicano não somente conquistou seu primeiro pódio pela nova casa, mas também a primeira vitória. Junto com o triunfo, o latino-americano expressou o sentimento de dever cumprido.

Em entrevista coletiva pouco depois da corrida em Baku, Pérez reconheceu que sofreu para se adaptar à nova casa, mas que em nenhum momento se deixou abater pela situação. No Azerbaijão com um ritmo forte ao longo de toda a prova, Checo não escondeu a felicidade de triunfar pela segunda vez na F1 depois de ter sofrido um pequeno revés na classificação quando marcou apenas o sétimo lugar no grid, que virou sexto com a punição imposta a Lando Norris.

Red Bull pode tirar o título da Mercedes?

No Azerbaijão, o final de semana foi agitado e não terminou como esperado pela Red Bull ou pela Mercedes. A Red Bull abriu um pouco no campeonato de construtores com a vitória de Sergio Perez, algo que obviamente não vai melhorar o ânimo na Mercedes. Damon Hill também vê rachaduras aparecendo na equipe alemã.

Foi o segundo GP consecutivo que não saiu como o esperado para a Mercedes. Em Mônaco eles tiveram que se contentar com poucos pontos, e em Baku foi ainda pior, a equipe voltou para casa com zero pontos.

A Mercedes agora se encontra em uma posição a que não está acostumada, a equipe está em segundo lugar no campeonato e tem que se recuperar para se manter na disputa. De acordo com Hill, isso está colocando uma pressão enorme na equipe. “Eles têm períodos de estresse agora e estão sendo desafiados pela concorrência”.

De acordo com o campeão mundial de 1996, a Mercedes não pode se dar ao luxo de manter o foco já em 2022, porque a Red Bull vai tirar vantagem disso imediatamente. “Eles são oportunistas. Essa é a chance de conquistar o título e eles sabem que se a Mercedes afrouxar um pouco o controle, eles podem tirar o título deles”, disse Hill.

Politização da Copa América

A Copa América chegou, chegando! A partir de domingo (13) a bola que já rola desde o ano passado em plena pandemia, foi politizada por alguns políticos e pasme: até por parte dos jogadores e comissão técnica da seleção brasileira. Quando o papo e grana e poder, ou vice e versa, os interesses políticos falam mais alto. Principalmente em nossa “pátria de chuteiras”.

Os jogadores da seleção brasileira decidiram que irão disputar a Copa América, que será realizada em território nacional. O afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF, que deixou o cargo provisoriamente após acusações de assédio sexual e moral, aliviou o clima entre os atletas, comissão técnica e dirigentes.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, o comentarista Rodrigo Constantino disse que não vê confusão na organização do torneio e classificou como hipócrita os protestos de jogadores e dirigentes. “Não vejo nenhuma confusão, vejo uma baita hipocrisia, inclusive uma politização do futebol por certos dirigentes ou jogadores que têm uma visão política e são muito próximos do ex-presidente Lula. A porta é a serventia da casa. Quem quer fazer um protesto ridículo e hipócrita desses vai embora porque ninguém vai sentir muita falta”, disse Constantino, que completou: “É uma tremenda hipocrisia, que, como quase tudo, está sendo explorado pela oposição ao presidente Bolsonaro de forma canalha”.

Em seguida, o comentarista Jorge Serrão disse que o interesse financeiro foi um dos fatores que levou os jogadores da seleção a mudarem de opinião e afirmou que a realização da competição não oferece riscos a jogadores e à população em geral. “Essa Copa América no Brasil não afeta em nada o combate à Covid. Já estamos aqui com várias competições correndo ao mesmo tempo sem a presença de público e isso não oferece nenhum risco à saúde das pessoas e muito menos dos jogadores. Nesse episódio da Copa América, soou novamente aquele ditado que está valendo em muitas situações: ‘Muita hipocrisia e dinheiro acima de tudo’. Logo que os jogadores da seleção brasileira perceberam que poderiam sofrer prejuízos de patrocinadores, e até do ganho que receberiam a mais pela Conmebol e pela CBF por participação nessa competição, mudaram rapidamente de ideia”, afirmou Serrão.

Agora é aguardar os desdobramentos dessa politização do torneio e acompanhar se a nossa seleção canarinho vai fazer jus sua tradição de copeira.

Coluna: Esporte Total

Por: Roberto Vieira

Jornalista e Comentarista

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