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Publicado em 23/06/2021 as 4:30pm

Coluna Wendel Stein

BRASIL, MEIO MILHÃO DE MORTES PELA COVID          Nosso país conseguiu ultrapassar um...

BRASIL, MEIO MILHÃO DE MORTES PELA COVID

         Nosso país conseguiu ultrapassar um dos mais tristes recordes de sua história, mais de 500 mil mortes causadas pela Covid 19. É o maior luto enfrentado coletivamente e o mais dolorido, pois grande parte das famílias mal conseguiram velar seus entes queridos, deixando um buraco psicológico e de fragilidade no coração das pessoas. Sem exceção, todos os brasileiros sentiram essa sensação de perda, seja por algum familiar, amigo ou conhecido vítima da pandemia.

            Até o último domingo, dia 20 de junho de 2021, os números oficiais indicavam 17.927.928 de casos e 501.825 mortes causadas pelo vírus. Quantas mortes poderiam ter sido evitadas se o governo tivesse iniciado a vacinação antes? Quantas famílias ainda poderiam estar completas hoje, se o presidente tivesse encarado com seriedade o problema no começo?

            A verdade é que hoje ocupamos a 67 ª posição de aplicação de doses no ranking global, posição que já chegou 56 ª. Parece que estamos perdendo a luta, para quem vive o Brasil, não há leitos nos hospitais as UPAs fazem o possível e o impossível para lidar com dignidade os pacientes que esperam a continuidade do tratamento. O pior, não existem equipamentos de hemodiálises suficientes para todos. Há problemas para todos os lados, um governo que age tardiamente (antes tarde do que nunca), uma pequena parcela da população que ainda se aglomera em festas e eventos, e que não dão a mínima para os procedimentos básicos de prevenção, levando com isso a doença para casa, contaminado pais, avós e irmãos.

            Alguns governadores, já planejam novas restrições comerciais, e tentam antecipar as datas de vacinação, assim como o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga que prometeu “vacinar toda a população acima de 18 anos até o final deste ano”.

            O Brasil terá grandes desafios para enfrentar, ao mesmo tempo que lida com a Covid, a maior seca dos últimos 150 anos e a eminência de um futuro energético, a fome atingindo níveis assustadores, desemprego em massa, inflação, doenças agravadas pela quase paralização dos serviços federais e municipais de saúde.

            Não seria a hora, dos grandes empreendedores do Brasil, cientistas e jornalistas se unirem para um conselho de emergência para traçar solução para o mais grave problema que o Brasil já enfrentou? Ideias sem partidarismo, sem retorno financeiro. Ação não palavras para a ajuda do próximo.

            Quem toparia dar o primeiro passo? Nosso futuro depende disso!

             Wendell Stein é jornalista, escritor e diretor audiovisual. É colunista do Brazilian Times.

          Ritmo da vacinação

O Brasil continua a ser o 67º no ranking global de aplicação de doses da vacina contra Covid-19 neste domingo (20), na relação a cada 100 habitantes, posição que ocupa desde quinta-feira (17). O país, que iniciou a vacinação há cinco meses, já esteve na 56ª posição desse ranking e, na última semana, estava em 68º.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste domingo, em Paquetá, no Rio de Janeiro, que "se compromete a vacinar toda a população brasileira acima de 18 anos até o final do ano", com as duas doses necessárias contra a Covid-19. "Esse é o nosso passaporte para a nossa liberdade, para uma vida nova", disse o ministro em atividade do projeto de vacinação em massa realizado na Ilha.

 

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