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Publicado em 28/02/2022 as 11:30am

Coluna Saúde da Mulher

Protagonistas - Quando Elas Roubam a Cena Nós mulheres somos capazes de diversas coisas,...

Protagonistas - Quando Elas Roubam a Cena

Nós mulheres somos capazes de diversas coisas, principalmente quando acreditamos nas nossas habilidades e contribuímos para o fortalecimento de uma sociedade ainda mais forte. Mesmo que o seu objetivo não seja roubar a cena, como aprender a como protagonizar o seu destino, sempre que for necessário, para não se tornar a vilã da sua própria história?

Mocinhas e Vilãs

As mocinhas que me perdoem mas as vilãs são sempre envolvidas por uma trama muito mais atraentes. Enquanto as mocinhas de novelas tendem a derramar muitas lágrimas e sofrimento, as vilãs parecem serem vestidas de estratégias, foco, força, determinação, criatividade e muita ousadia, além de serem movidas por polêmicas e até uma pitada de humor e maldade fora do habitual. Por sua vez, as mocinhas geralmente compartilham algo em comum como: a forma romântica de ver a vida, as boas ações, experiências difíceis, superações mas também uma certa fragilidade que acaba levando a suscetíveis traumas e abusos por parte de quem se aproveita dessas características.

Nem mocinhas nem vilas, nós mulheres não podemos deixar que nos rotulem como entre um comportamento ou em outro, de que somos semelhantes somente a uma fortaleza ou que somos frágeis como as flores até porque, a vida é uma caixinha de surpresa.  Estamos em constante desenvolvimento, a menina de dez anos atrás amadureceu depois de ter enfrentado muitas lutas. O meu olhar ou o seu depende muito como nos enxergamos.

Acredito firmemente que só existe um olhar que define quem somos verdadeiramente que é o olhar do Autor e por isso tão somente nada e ninguém mais pode dizer o contrário. Mesmo assim, ainda que você não acredite nessa afirmação, é toda sua a responsabilidade de qual papel seguir e como encarar a personagem da sua vida.

Estamos entrando em março, mês que comemoramos o Dia Internacional da Mulher e por isso convido à você a refletir a importância da sua existência e o seu papel na construção de dias melhores, não só para nós do sexo feminino mas também para as gerações que ainda estão por vir. Durante esse mês vamos conversar sobre como viver mais feliz, encontrar algo que te ajude a te sentir mais inteira e realizada, sobre intimidade e prazer, sobre direitos e conquistas.  Convide uma ou mais amigas para estarem compartilhando algumas dessas experiências enquanto você busca se alinhar com a sua verdade mesmo sabendo que tem que lidar com tantos dramas da vida cotidiana.

Quando a vida imita a arte.

Aristóteles, o filósofo mais influenciador da história ao qual inclusive popularizou a famosa frase “Arte imita a vida” demonstrou uma enorme capacidade de observar que a arte nada mais é do que a expressão da forma de como encaramos a vida. No entanto, o poeta Irlandês que se tornou um dos maiores autores de peças teatrais em Londres no início de 1890, apenas dez anos antes de sua morte, de forma audaciosa completou o filósofo grego dizendo; “A arte imita a vida ou a vida imita a arte?” Nesse contexto, mesmo que não estamos aqui para representar um papel, sabemos que no mundo as histórias de vidas compartilham tantas similaridades que facilmente podemos observar comportamentos parecidos representados em uma personagem ou outra.

Por isso é cada vez mais comum perceber experiências semelhantes já vividas por alguém mesmo à distância. Trazendo alguns exemplos recentes que possam contribuir para a compreensão dessa reflexão vou descrever duas situações que tenho analisado recentemente que possuem ligações com a realidade de que nós mulheres passamos mesmo que em outro contexto.

A primeira é da participante do BBB 22, Natália Deodato, natural de Belo Horizonte, MG, que exerce a profissão de designer de unhas, assim como de influenciadora digital. Natália, 22 anos,  que tem se firmado como uma das favoritas para ganhar o prêmio oferecido de 1 milhão e meio de reais, se fortaleceu após ter se envolvido em algumas polêmicas que ocorreram nas primeiras semanas do jogo. Natália, que começou a trabalhar ainda aos 8 anos vendendo bombons que ela mesmo fazia, diz conviver muito bem com o vitiligo, uma doença autoimune que provoca a despigmentação da pele levando a manchas brancas por todo o corpo. Mesmo demonstrando um temperamento forte e uma autoestima elevada, Natália enfrentou dificuldade em ser aceita e compreendida pelos demais participantes da casa do BBB 22 mas não se deixou abater pelas adversidades e segue se destacando como uma das principais protagonistas.

O segundo exemplo é da personagem Bárbara da novela Um Lugar ao Sol, escrita por Lícia Manzo em parceria com outros autores. A personagem vive um drama relacionado às características do transtorno de personalidade borderline que implica viver no limite entre a loucura e a razão. Bárbara, que é representada pela a atriz,  apesar de viver uma vida extremamente privilegiada onde é sustentada pelo pai, um empresário muito bem sucedido, não consegue encontrar o seu valor ou conhecer a sua verdadeira identidade. A personagem, que é uma das vilãs da novela, sofre demais por “amar demais” um homem ao qual vive um relacionamento abusivo de ambas as partes. Mesmo depois de cometer vários erros graves contra a vida de pessoas inocentes com a intenção de manter o “seu amor”, vive o desespero de ser abandonada motivada pela a doença que a faz acreditar que não é nada sem o outro.

Os exemplos acima representam dois extremos de quando permitimos protagonizar a história ou quando deixamos roubarem a cena das nossas vidas. Por um lado, Natália segue aprendendo como ser real e verdadeira encarando suas fraquezas, mas não se deixando ser dominada pelas mesmas. Por outro lado, no entanto Bárbara que aparentemente tem “tudo” para ser feliz, mas por causa da dificuldade de reconhecer que necessita de ajuda para enfrentar a realidade, prefere seguir sufocando não só a si mesma mas também à todos que a cercam.

Para ser protagonista é necessário saber que existe um processo constante de aprendizado e de transformação. É importante reconhecer que a auto aceitação e o amor próprio precisam seguir lado a lado, assim como a mocinha depende da vilã para se destacar no seu papel.  É necessário estar disposta a viver de forma plena e intensa cada cena da vida sem se preocupar com o que a platéia está pensando. Ser protagonista é não viver para os aplausos mas saber exatamente que merece o seu lugar ao sol.



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