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Publicado em 27/02/2024 as 5:00pm

(Coluna Liza Andrews) Saúde Emocional: Rejeição Romântica - Causas e Como Lidar com Ela

(Parte final do artigo “Como Rejeições Românticas se Tornam Obsessões.” Perdeu? Leia...

(Coluna Liza Andrews) Saúde Emocional: Rejeição Romântica - Causas e Como Lidar com Ela Peça Ajuda

(Parte final do artigo “Como Rejeições Românticas se Tornam Obsessões.” Perdeu? Leia aqui.)

Ser rejeitado por qualquer pessoa que nos seja importante é uma experiência dolorosa —em muitos casos, causando traumas duradouros. A rejeição romântica, no entanto, é a que mais apresenta estatísticas de comportamentos destrutivos e perigosos. A jornalista americana Lisa Phillips relata ter se tornado obsessiva após ser rejeitada por um homem com quem teve um romance casual, logo após ter sido abandonada por seu noivo. Ela se pegou assediando o novo sujeito e agindo de formas que mal se reconhecia. Seu background jornalístico a levou a iniciar um estudo profundo sobre o assunto, entrevistando profissionais especializados, e dezenas de mulheres que passaram por experiências semelhantes.

Principais Conselhos dos Especialistas

O que Determina o Grau de Agressividade: A fim de prever um possível problema de obsessão ou assédio, tente compreender a raiz do trauma. O que determinará o quão agressivamente uma mulher perseguirá seu interesse amoroso será a quantidade de estresse emocional que experimentou ao ser rejeitada. Esta tendência está relacionada a um fenômeno chamado de “conexão com metas.”

Conexões distorcidas: Interessante que a  citada “conexão com metas” trata-se do erro de conectar um parceiro amoroso com o que a mulher deseja encontrar num romance. Ou seja, a meta de conquistar um determinado parceiro se entrelaça com outra ainda mais importante: casar-se, ter filhos. Neste caso, é comum haver distorções de percepção, como se iludir que já possui ou idealizar cegamente ter uma relação séria com alguém que claramente só deseja encontros casuais.       

Em seu livro “Unrequitted” —ainda não traduzido para Português—Lisa Phillips acreditava que seu novo “namorado” seria seu passaporte para uma relação duradoura, um casamento e a construção de uma família; portanto, ninguém mais serviria. O fator estranho, ela descreve após sair do transe, é que o sujeito não estava sendo muito amoroso e eles nem estavam realmente namorando. Corriam juntos e, de vez em quando, davam uns amassos. Como ele poderia ser o homem da vida dela?

Obsessão em Conquistar um Parceiro Indisponível: Cuidado com namoros superficiais quando se deseja uma relação mais profunda. Mesmo que muita gente finja que está satisfeita apenas “ficando,” segundo especialistas, a sensação de que o parceiro não está totalmente disponível pode transformar em meta (obsessiva) conquistá-lo. Phillips admitiu que sofreu deste problema. “Eu o fiz terminar a relação de longa distância que mantinha com outra garota e tornar-se oficialmente meu namorado.” Analisando a situação agora, casada com outro homem e feliz há anos, ela se acha ridícula. Mas na ocasião, não conseguia nem imaginar em que direção sua vida seguiria se o tal sujeito não estivesse ao seu lado.

Tentar Transformar o Relacionamento Insatisfatório na Idealização: Soa familiar? Muitas mulheres admitem essa tendência. Por quanto tempo você se submete a esta tortura é o que pode transformar o que era apenas doloroso em obsessivo e até agressivo.  Lisa Phillips relata que acordava no meio da noite pensando em formas de “fazer seu namorado entender” o quanto eles poderiam ser felizes. Mandava poemas e mensagens românticas, mesmo que ele as ignorasse. Até que um dia, ela levantou cedo, foi até a casa do sujeito e esperou na entrada do prédio fingindo morar ali e ter esquecido as chaves. Logo alguém a deixou entrar. Ela foi até o apartamento dele e bateu. Ele não atendeu e ela insistiu, certa de que se ele a deixasse ser parte de sua vida, eles viveriam um romance épico. Um dia, ele agradeceria pela determinação dela, e ela contaria aos amigos sobre a manhã em que o conquistara. Finalmente, o homem abriu a porta com um bastão de baseball numa das mãos, o telefone na outra e disse: “Vá embora ou vou chamar a polícia!” Ele acabou desligando e no fim do dia, eles estavam numa boa.  Mas Phillips não foi capaz de perceber o extremo da situação e o quanto ela estava perdendo o controle. Dias depois, o sujeito deixou claro que ele e a namorada estavam juntos e parou de retornar as mensagens de Phillips. Ela continuou telefonando. Finalmente, ele atendeu e disse firmemente que nunca mais queria falar com ela. Foi o que ela precisava ouvir; e naquele ponto, ela diz que estava pronta pra isso. Foi pra casa, vomitou e depois arriou com febre (literalmente). 

A Importância de Buscar Ajuda para Retomar o Controle: No caso da jornalista, quando sua temperatura voltou ao normal, ela parecia ter exorcizado o demônio da sua obsessão. Muitas vezes, no entanto, a mulher não é capaz de se libertar sozinha do círculo vicioso. Se você está tão obcecada que não consegue funcionar, procure ajuda profissional antes que faça algo danoso a você mesma ou às outras pessoas. Por mais embaraçoso que pareça procurar um terapeuta ou um grupo de apoio, é muito pior acabar na cadeia ou numa clínica psiquiátrica por causa de um momento que lhe fugiu ao controle.

Muitas mulheres endossam as terapias de comportamento cognitivo, pois suas técnicas têm demonstrado grande eficácia em diminuir pensamentos e comportamentos obsessivos.  A psiquiatra Rhonda Findling possui diversos livros interessantes sobre relacionamentos, inclusive um sobre este assunto chamado “Não Mande Mensagens para Este Homem!” (Don’t Text That Man!) Segundo ela, é preciso admitir que a perda de um amor –  mesmo a de um que você não efetivamente teve – é real, portanto, a dor que você sente também é. 

Lisa Phillips conta que, durante seu período de obsessão, ela sentia-se envergonhada por estar sofrendo tanto por um relacionamento que nem havia se firmado e desenvolvido por inteiro. Mas em vez disso fazê-la encarar sua decepção e desistir, a mantinha determinada a reverter a situação, e convencer o sujeito a ter o relacionamento que ela queria. Outro aspecto que ela desejaria ter se dado conta na época era que sua busca incessante não era exatamente por aquele homem. Não era porque ela o amasse ou o quisesse fazer feliz. A busca era por ela mesma e por suas necessidades. Talvez por ter sido recentemente abandonada pelo noivo, na ilusão dela, aquele novo homem que conhecera era a sua redenção; a forma de tornar seus sonhos românticos realidade.

Aprenda com a Experiência e Encontre a sua Tribo: A melhor lição que Phillips diz ter aprendido com sua experiência foi que, ao contrário dela, algumas mulheres usam suas obsessões românticas para inspirá-las.  Foram os casos da dançarina Isadora Duncan, da escritora Emily Bronte e de Mary Wollstonecraft, uma das fundadoras do feminismo.  O conselho final que a jornalista e pesquisadora partilha é: “Identifique a necessidade que você está procurando suprir com aquela pessoa, e a persiga em vez do sujeito.” O conselho é unânime entre terapeutas de casais e outros especialistas em sexualidade e romance. Depositar a responsabilidade de sua felicidade no parceiro é receita certa do oposto: frustração e infelicidade. Procure suprir suas necessidades com suas próprias realizações, e envolver-se apenas com parceiros que partilhem naturalmente seus sonhos. Isso garantirá um futuro romântico satisfatório – um sem implorar, esmurrar portas ou deparar-se com bastões de baseball.

Liza Andrews é especialista em desenvolvimento pessoal e profissional, e apresentadora de TV do canal MNN em Manhattan. Envie perguntas e siga a colunista no Instagram @LizaAndrewsOficial

 



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