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Publicado em 30/05/2024 as 12:00pm

Coluna Arleandra: Lugar de Mulher Casada

Amigos! Voltei! Vamos falar de história e cotidiano! Sentiram minha falta? Sobre o tema. ...


Amigos! Voltei!

Vamos falar de história e cotidiano! Sentiram minha falta?

Sobre o tema.

Na verdade, é uma provocação. Pode usar a carapuça quem quiser. Mas acreditem, em pleno século XXI, ainda escuto coisas do tipo: "Isso não é coisa de mulher casada!" E essa fala tem lugar, nome e sobrenome. Chama-se machismo, patriarcalismo, misoginia, e se centra no que o direito e a justiça classificam como relacionamento abusivo.

Vamos esclarecer como isso ocorre: Na maioria dos casos, existe uma profunda insegurança de um dos cônjuges. Para sanar esse desconforto emocional, a outra pessoa, em sua maioria das vezes o homem, sente a necessidade de limitar e diminuir a mulher, primeiro no espaço que ela transita, depois em sua imagem, e, por fim, a desconstrói psicologicamente. De certa forma, isso limita não só o espaço, mas também a mente e os sonhos, tornando a visão difusa, ofuscada, de preferência em preto e branco! Um micro espaço, por assim dizer. Mas a pergunta que fazemos é: O que é coisa de mulher casada? Primeiramente, é existir enquanto indivíduo.

  • Permanecer em sociedade. Conviver, porque os seres humanos são sociais e, para se desenvolverem plenamente, precisam se relacionar.
  • Em segundo lugar, é ter objetivos e sonhos: As mulheres se realizam de diversas formas, cuidando dos filhos, da casa ou preparando comidas. Mas são todas iguais? Todas compartilham do mesmo objetivo? A resposta é simples: Não! Um não bem sonoro, como nós mulheres fazemos quando a única arma que temos é gritar! Isso porque somos múltiplas, multifuncionais, multifacetadas e outras múltiplas coisas! O que não podemos e não devemos é aceitar que nos coloquem em amarras, carapuças, armadilhas, em lugares preditos, convencionais ou limitantes. Não devemos ceder às chantagens: Sim, chantagens! Elas vêm de diversos lugares e dizem exatamente para onde você não deve ir: "Ninguém te ama, Ninguém te aceita, Tudo que você faz não dá certo; Quem vai querer você gorda, com cabelos feios, cheia de celulite? Quem vai querer você cheia de filhos? Aquele seu ex não te quis, aquele pai do seu primeiro filho não te quis." E de uma hora para outra, tudo que permitiu aquela pessoa te encontrar naquele momento será exatamente as armas que ela usará para dizer o quanto você é insignificante! Mas o jogo psicológico não para por aí, e você escuta: "Para onde você vai? Quem vai pagar suas contas? Quem vai te dar dinheiro para você ter esse carro, essas roupas, esses sapatos? Tudo sou eu quem dá! Sou ótimo! Olhe para mim! Sou exemplo de homem, cozinho, cuido dos filhos e ainda trabalho!"

Ao longo da história, várias mulheres optaram por não se casar, desafiando as normas sociais de suas épocas para garantir sua liberdade e independência. Alguns exemplos incluem:

  • Jane Austen - A famosa escritora britânica nunca se casou, preferindo dedicar-se à sua carreira literária. Suas obras frequentemente exploram os temas do casamento e da autonomia feminina.
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  • Emily Dickinson - A reclusa poeta americana nunca se casou e passou a maior parte de sua vida na casa de sua família em Amherst, Massachusetts, escrevendo poesia que ainda ressoa profundamente nos leitores hoje.
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  • Simone de Beauvoir - A filósofa e escritora francesa, conhecida por sua obra "O Segundo Sexo", teve um relacionamento de longa data com Jean-Paul Sartre, mas nunca se casou. Ela foi uma defensora ferrenha da independência feminina e dos direitos das mulheres.
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  • Elizabeth I da Inglaterra - Conhecida como a "Rainha Virgem", Elizabeth I escolheu não se casar para manter seu poder e controle sobre a Inglaterra, evitando as complicações políticas e pessoais que um casamento poderia trazer.
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  • Florence Nightingale - A fundadora da enfermagem moderna nunca se casou, dedicando sua vida à melhoria das condições de saúde e ao cuidado dos doentes.

Na literatura, várias autoras têm explorado o tema dos relacionamentos abusivos, trazendo à tona a complexidade e as consequências dessas experiências. Alguns exemplos notáveis incluem:

  • "A Cor Púrpura" de Alice Walker - Esta obra poderosa narra a vida de Celie, uma mulher afro-americana que enfrenta abuso físico e emocional em seu casamento. A história é um testemunho de resistência e busca por liberdade.
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  • "O Diário de Anne Frank" - Embora não seja centrada em um relacionamento abusivo, a obra de Anne Frank destaca a opressão e o confinamento, temas que ressoam com as experiências de muitas mulheres em situações abusivas.
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  • "Mulheres que Correm com os Lobos" de Clarissa Pinkola Estés - Este livro é uma celebração da força e da resiliência das mulheres. Estés explora mitos, contos de fadas e histórias de vida que incentivam as mulheres a reconectar-se com sua natureza instintiva e a se libertar de situações opressivas.

Esta escrita é uma provocação que faz parte da história, de resistência e resiliência, além de um desabafo! Falem comigo...

Instagram e Facebook @arleandraricardo

 



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