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Publicado em 25/06/2024 as 1:00pm

Coluna Saúde da Mulher: O Ciclo da Violência Doméstica

Fonte: Lídia Ferreira www.plataformadigitalfeminina.com


Infelizmente o número de casos de feminicídios aumentou em 2024 quando comparado com o ano anterior. A prevenção da violência doméstica além de ser um assunto pertinente continua sendo cada vez mais necessário, assim como o reconhecimento do ciclo da violência contra mulher.

A coluna Saúde da Mulher reconhece a necessidade de abordar o tema de forma a levar acesso à informação e aos recursos relacionados ao combate à violência contra nós mulheres. É possível acessar todo conteúdo disponibilizado no website do Jornal Brazilian Times. Basta pesquisar o tema, sempre iniciando a busca através da coluna Saúde da Mulher que publica semanalmente no estado de Massachusetts. Se você é leitora assídua compartilhe com seus grupos de amigas para que este conteúdo possa ajudar a salvar vidas.

A violência doméstica se apresenta quase sempre da mesma forma através de um sistema circular que se divide em três fases. Para que possamos entender como esse ciclo acontece precisamos conhecer cada fase.

Fase 1 - Aumento de tensão -  constantes conflitos que vão se agravando a cada dia. O clima hostil e inseguro domina o ambiente. A vítima percebe o perigo eminente principalmente quando as agressões verbais e ameaças ficam mais intensas.

Fase 2 - Explosão da violência - o agressor usa do “descontrole” para atacar a vítima, podendo ser verbalmente, fisicamente ou psicologicamente. Mesmo que esse ataque aconteça apenas uma vez, a tensão se torna o risco máximo para a segurança não só contra a vítima mas também contra todos os envolvidos diretamente com o abusador. É durante essa fase que infelizmente muitas mulheres perdem a vida.

Fase 3 - Lua-de-mel - Após o término da fase da explosão, o agressor entra em um estado de “arrependimento”. É durante essa fase que o pedido de perdão e as promessas de mudança de comportamento acontecem. As vítimas recebem flores enquanto ainda estão confusas e machucadas. O então agressor então se torna amoroso, atencioso e romântico. Muitas das vezes as feridas da alma nem mesmo cicatrizaram quando o ciclo recomeça, voltando à fase 1.

Como identificar quando alguém está vivendo um relacionamento abusivo.

No livro Superando Um Passado Violento de minha autoria, faço sugestão para que o leitor responda algumas perguntas com o objetivo de identificar os sinais de abuso. Acesse o blog da Plataforma Digital Feminina e responda as perguntas.

 Como Se Proteger da Violencia Doméstica

O primeiro passo para superar a violência doméstica é sair do domínio do agressor. Sem o conhecimento, tanto sobre a violência como dos direitos e formas de apoio a vítima, sair de um relacionamento abusivo se torna muito difícil. Cada pessoa possui características próprias, assim como experiências de vida que podem determinar o momento de dar o fim ao relacionamento abusivo. Estudos afirmam que existem 72 motivos pelos quais a vítima apresenta dificuldade para tomar a decisão que leve ao fim do relacionamento. É fundamental que pessoas que convivem com alguém que está sofrendo abuso ofereça  apoio, porém jamais faça crítica, principalmente faça comentários que provoquem o aumento do sentimento de culpa ou desconfiança.

Para se proteger da violência doméstica é importante estar constantemente atento aos sinais de abuso da parte do abusador. Além disso, ter conhecimento não só dos direitos mas também das organizações que oferecem apoio legal e psicológico às vítimas. No entanto, é fundamental que o tema sobre a prevenção da violência contra mulher deve fazer parte dos diálogos entre os filhos e filhas, amigas e em todos os ambientes ao qual participamos.

Não podemos esquecer que a denúncia pode salvar vidas. Se você desconfia ou sabe que a vida de alguém está sofrendo abusos graves, DENUNCIE. Se você desconfia que é vítima da violência doméstica, DENUNCIE. Se você vive com medo de ser a “próxima vítima”, DENUNCIE.

Para maiores informações ou para orientação ligue para o número 180 (Brasil) ou entre em contato com alguma organização que ofereça apoio e assistência para as vítimas da violência doméstica.

Em caso de risco imediato ligue para 911 (Estados Unidos)

 



 

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