Amor inexplicável para a grande maioria das pessoas que não experimentaram a graça de serem chamadas de mãe. No entanto, os desafios que insistem em ofuscar a beleza da relação divina, não superam o poder do amor ou diminuem o impacto de uma mãe.
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Coluna Saúde da Mulher – Vencendo os Tabus, Mitos, Mentiras e Medos da Maternidade Moderna.

O que podemos dizer sobre este dia em qual comemoramos o privilégio de sermos mães e também de poder reconhecer a bênção de termos sidos amadas, cuidadas e protegidas por uma? O dia das mães remete memórias que nos ajudam a manter viva a fonte do amor divino e também das dificuldades da vida para superar os enormes desafios.
Nas últimas décadas, nós mulheres assumimos ainda mais responsabilidades, encaramos riscos ainda mais desafiadores enquanto o apoio para essas adversidades não foram supridas. Mesmo assim, não desistimos do nosso papel de gerar, de guiar, de orientar, de proteger, de nutrir, de fortalecer, de corrigir etc… Sobretudo, muitas das vezes passamos a nos cobrar mais e nos exigir de sermos perfeitas. Mas isso pode estar nos prejudicando como nunca visto na história da humanidade.
Sentimentos nocivos tanto à nossa saúde quanto para a nossa relação com os nossos filhos e também com a relação de nossos filhos com a própria existência necessitam ser reavaliados a ajustados de maneira a vencermos os tabus, mitos e mentiras que tanto nos tentam nos prejudicam.
Vencendo os tabus, mitos, mentiras e medos da maternidade moderna.
O que seria a maternidade moderna? É a imposição da sociedade que busca determinar como, quando e onde devemos criar os seres que foram confiados à nós. A maternidade moderna também é a junção entre os nossos desejos como mulher e a autonomia que conquistamos mas que infelizmente tem nos levado a questionarmos as nossas escolhas e até mesmo o nosso verdadeiro valor.
Enquanto nos livramos de alguns pesos do passado, muitas das vezes insistimos em manter algumas das pedras do caminho, como por exemplo: os mitos, as mentiras e os medos, sendo alguns geracionais enquanto outros criados por nós mesmas. Como reconhecê-los e vencê-los é a questão para que possamos vivenciar plenamente esse chamado de Deus de tocar na vida de alguém tão especial é a pergunta que persiste.
Mito ou verdade:
- Mãe é tudo igual: Será? Apesar de sermos seres complexos, que compartilhamos necessidades básicas em comum, nossas características, personalidade, experiências de vida nos tornam únicas. Com isso, não é possível dizer que mãe é tudo igual.
- O instinto materno é a fonte das nossas escolhas como mãe: Será? Essa afirmação pode gerar muita cobrança pois nem sempre a mulher, ainda inexperiente como mãe, identifica esse sentimento. Erros e acertos fazem parte de toda a jornada da maternidade, podendo sim estar pautada em uma capacidade de identificar situações e comportamento de nossos filhos que acendem a luz sobre a cabeça determinando assim que devemos fazer. Mesmo sendo verdade para muitas de nós, não se cobre se você se encontrar em um momento de dúvidas sobre como agir em determinadas situações. Se for necessário, compartilhe seus questionamentos com as mães mais experientes e quando não for possível confie em si mesma e se permita errar.
Mentiras e medos:
- Todas as mães compartilham do amor incondicional pelos filhos: Será? Só existe realmente uma única pessoa que nos ama independente do que fazemos. Apesar de acreditar que o amor de mãe é o que mais se assemelha ao amor do criador, nossa limitação nos impede de superar a crueldade de algumas escolhas mesmo que seja carne da nossa carne, sangue do nosso sangue. Além disso, vários são exemplos de mulheres que infelizmente não merecem nem mesmo de serem chamadas de ser humano quem dirá mãe, quando estas destroem vidas de suas próprias crias.
- Medo de não dar conta ou de fracassar enquanto outras foram vitoriosas: Será? As mães vitoriosas também enfrentaram seus medos e fracassos mas não permitiram serem vencidas por eles. Falhar faz parte de toda conquista, a batalha nem sempre é externa de fato, mas o medo não pode paralisar ou diminuir o poder que a mulher exerce sobre a maternidade. Estamos criando seres e não robôs, estamos formando caráter e não dispositivos automáticos. Estamos sim sujeitas aos erros e por isso é necessário buscar o perdão, a superação para que encontremos um estado mental que nos dê paz.
A jornada da maternidade é sem sombra de dúvida a mais desafiadora e ao mesmo tempo prazerosa da grande maioria da vida da mulher. Agradeça pela oportunidade e abrace a sua história, como filha, como mãe, como você é.
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