O Fluminense segue fazendo história na Copa do Mundo de Clubes. Com a vitória por 2 a 1 sobre o Al-Hilal na última sexta-feira, 4 de julho, em Orlando (EUA) – gols de Martinelli e Hércules -, o Tricolor das Laranjeiras não apenas garantiu sua vaga na semifinal, mas também alcançou um patamar financeiro inédito para o futebol brasileiro: a classificação rendeu mais US$ 21 milhões (cerca de R$ 114,5 milhões) em premiação, elevando o total arrecadado no torneio para impressionantes R$ 330 milhões.
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Copa do Mundo de Clubes: Fluminense obtém prêmios milionários

O Fluminense segue fazendo história na Copa do Mundo de Clubes. Com a vitória por 2 a 1 sobre o Al-Hilal na última sexta-feira, 4 de julho, em Orlando (EUA) – gols de Martinelli e Hércules -, o Tricolor das Laranjeiras não apenas garantiu sua vaga na semifinal, mas também alcançou um patamar financeiro inédito para o futebol brasileiro: a classificação rendeu mais US$ 21 milhões (cerca de R$ 114,5 milhões) em premiação, elevando o total arrecadado no torneio para impressionantes R$ 330 milhões.
Tal valor representa a maior quantia recebida em prêmios esportivos por um clube brasileiro em uma única temporada, superando os R$ 194 milhões que o próprio Fluminense havia faturado em 2023, ano em que conquistou a Conmebol Libertadores, foi vice-campeão do Mundial e teve bom desempenho em outras competições.
A caminhada financeira do Fluminense no Mundial começou com US$ 15,2 milhões (R$ 82,9 milhões) pela participação na fase de grupos. A esses valores, somaram-se US$ 2 milhões (R$ 10,9 milhões) pela vitória sobre o Ulsan, e mais US$ 2 milhões (R$ 10,9 milhões) pelos empates com Borussia Dortmund e Mamelodi Sundowns. A vaga nas oitavas de final rendeu US$ 7,5 milhões (R$ 40,9 milhões), e a passagem para as quartas acrescentou US$ 13,1 milhões (R$ 71,45 milhões). Agora, a semifinal garante os robustos US$ 21 milhões.
Enquanto para gigantes europeus como Real Madrid, PSG e Chelsea, a Copa do Mundo de Clubes é vista como uma pequena fonte de receitas – e, por vezes, até um “peso” no calendário –, para o Fluminense, este torneio se transforma em uma oportunidade de uma verdadeira virada de chave em termos econômicos e competitivos.
Para ilustrar essa disparidade, basta olhar para o Real Madrid. Até a semifinal, o clube espanhol já garantiu 72,89 milhões de euros (R$ 466,4 milhões) em premiação. Caso seja campeão, o valor chegará a 133 milhões de euros (R$ 851 milhões). Embora seja um bônus importante, esse montante representa apenas cerca de 10,7% do faturamento total do clube merengue na última temporada, estimado em 1,045 bilhão de euros (6,687 bilhões).
O cenário é similar para os outros semifinalistas europeus. Para o Paris Saint-Germain, o prêmio total em caso de título representaria 13,7% do faturamento, enquanto o valor de 80 milhões de euros (R$ 511,9 milhões) pago pelo atacante Khvicha Kvaratskhelia, por exemplo, equivale a 63% dos 126,53 milhões de euros (R$ 809,7 milhões) que o clube francês pode ganhar com o título. Se o Chelsea erguer o troféu, o clube poderá chegar a 110,9 milhões de euros (R$ 709,6 milhões), pouco mais de 20% de sua arrecadação – um complemento para uma equipe que investiu 64 milhões de euros (R$ 409 milhões) apenas no atacante João Pedro nesta temporada.
COB JÁ ESTÁ DE OLHO EM LOS ANGELES-2028
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) já está acelerado no planejamento para os Jogos Olímpicos de Los Angeles-2028, que ocorrerão de 14 a 30 de julho de 2028, na Califórnia, Estados Unidos. Recentemente, em uma reunião interna realizada na última quinta-feira, dia 3 de julho, o COB reuniu suas equipes para alinhar estratégias e definir as próximas etapas, reafirmando seu compromisso com a excelência na preparação do Time Brasil.
O presidente do COB, Marco La Porta, destacou a importância da dedicação de todos os colaboradores, ressaltando que Los Angeles 2028 é o “farol” que guiará o ciclo olímpico, com o objetivo de alcançar um grande resultado para o esporte brasileiro. Ele enfatizou que, apesar dos desafios, o trabalho conjunto é fundamental para oferecer a melhor estrutura aos atletas.
Durante o encontro, foram apresentadas atualizações de reuniões prévias com o Comitê Organizador de Los Angeles, realizadas em maio. Nessas visitas, o COB inspecionou instalações e o entorno da Vila Olímpica, debatendo pontos cruciais de logística e operação para a delegação brasileira. Desde 2023, o COB já realizou três visitas à sede dos próximos Jogos, demonstrando um planejamento antecipado e meticuloso.
Joyce Ardies, Gerente de Jogos Internacionais do COB, explicou que o principal objetivo dessas reuniões é alinhar informações, definir responsabilidades e dar início às ações necessárias, como contratações, que precisam ser estabelecidas ainda este ano. A colaboração entre as diversas áreas do COB é vista como essencial para garantir uma preparação sem falhas.
Jorge Bichara, Consultor de Esportes do COB, reforçou o reconhecimento do Comitê como um prestador de serviços de excelência em suporte logístico, condições de viagem, alimentação e saúde dos atletas em todas as missões olímpicas. Ele garantiu que, mesmo com os altos custos envolvidos no país-sede, Los Angeles não será diferente, e essas ações complementarão os planos técnicos das confederações, visando o melhor desempenho do Time Brasil.
O COB, que há 111 anos desenvolve e representa o esporte de alto rendimento no Brasil, detém um histórico de 170 medalhas olímpicas (40 de ouro, 49 de prata e 81 de bronze).
Imagem divulgada no site do COB
BASQUETE FEMININO: BRASIL PERDE PARA OS EUA NA FINAL DA AMERICUP
A seleção brasileira feminina de basquete encerrou sua participação na AmeriCup 2025 com a medalha de prata, após uma final disputadíssima contra os Estados Unidos. Em Santiago, no Chile, em um duelo de invictas, as americanas cresceram no último quarto para selar a vitória por 92 a 84 neste domingo, dia 6, garantindo o título continental e a vaga na Copa do Mundo de 2026, na Alemanha.
Para o Brasil, este torneio marcou o início de um novo ciclo sob o comando da técnica americana Pokey Chatman. Apesar de defender o título continental, a equipe brasileira (que tem seis troféus no total, contra cinco das americanas) terá de buscar sua vaga para o Mundial de 2026 no Pré-Mundial, em março do próximo ano. A competição, que reúne Canadá (bronze no Chile), Argentina, Colômbia e Porto Rico, será disputada em quatro sedes, ainda a serem definidas, com um formato de turno único entre seis seleções por grupo. É um caminho mais desafiador, especialmente após ter ficado fora das duas últimas edições da Copa do Mundo.
A final foi marcada por atuações individuais impressionantes do lado brasileiro. Damiris Dantas foi a grande cestinha da partida, com uma performance histórica de 35 pontos, além de 8 rebotes e 4 assistências. Sua consistência a tornou a cestinha da AmeriCup, com quase 22 pontos de média. Bella Nascimento, por sua vez, consolidou-se como um dos principais nomes da nova geração, anotando 22 pontos na final, com cinco bolas de três convertidas, e liderando o torneio nesse quesito, com 24 acertos totais.
No entanto, a atuação da jovem estrela Kamilla Cardoso foi afetada por problemas de falta logo no início do jogo, o que a manteve por um tempo considerável no banco de reservas. Mesmo com o tempo reduzido em quadra, Kamilla ainda contribuiu com 19 pontos, mas saiu frustrada por não ter conseguido liderar o Brasil como gostaria. Apesar disso, sua performance geral no torneio, com mais de 24 de eficiência, a colocou no quinteto ideal da competição, ao lado de Damiris, Mikayla Blakes (MVP da competição) e Hannah Hidalgo, das EUA, e Syla Swords, do Canadá.
Do lado americano, a liderança ficou por conta de Mikayla Blakes, com 27 pontos, e Hannah Hidalgo, com 16, ambas eleitas para o quinteto ideal. Mesmo com as campeãs olímpicas e mundiais utilizando majoritariamente jogadoras universitárias, a força dos EUA no basquete feminino global é incontestável.
Apesar de não ter conquistado a vaga direta para a Copa do Mundo, a campanha brasileira na AmeriCup 2025 – com seis vitórias e apenas uma derrota – é um indicativo promissor. O calendário da Seleção Feminina de Basquete seguirá intenso em 2025, com compromissos importantes como o Mundial Sub-19, o Global Jam e os Jogos Mundiais Universitários.
Brasil e EUA na Americup — Foto: FIBA
LA EM MINAS
AMERICA – O time não vence em casa há três jogos e inverteu o jejum, já que antes não conseguia vencer como visitante. Nesta segunda-feira, dia 7, perdeu para o Athletic, por 1 a 0, pela 15ª rodada da Série B. O zagueiro Sidimar foi o autor do gol do time de São João del-Rei. Com o resultado, o América caiu para a 12ª posição, com 20 pontos, a quatro de distância da zona de classificação à Série A.
ATLETICO – O torcedor atleticano Círio Oliveira criou uma versão da música italiana ‘Bella Ciao’ para o atacante Hulk. Divulgada inicialmente em fevereiro, a canção viralizou neste período sem jogos do time devido ao Mundial de Clubes. Alguns versos dizem: “Da Paraíba, ganhou o mundo. Ele é o Hulk, é o Hulk, é o Hulk, Hulk, Hulk”.
CRUZEIRO – Venceu o Banfield-ARG por 1 a 0 no Kleber Andrade, em Cariacica-ES, no último domingo, dia 6, em jogo válido pela Vitória Cup. Matheus Pereira fez o único gol da partida, em duelo marcado pela festa da torcida capixaba. Com o resultado, o time celeste conquistou a taça oferecida ao vencedor do jogo.
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