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Publicado em 28/06/2012 as 12:00am

Romarinho volta a brilhar e dá empate ao Corinthians contra o Boca na primeira final

Nem o mais otimista dos corintianos poderia imaginar que um estreante na Libertadores salvaria o time de uma derrota no primeiro jogo da final. Romarinho saiu do banco de reservas, marcou o gol de empate em plena Bombonera e garantiu o placar de 1 a 1 no

Nem o mais otimista dos corintianos poderia imaginar que um estreante na Libertadores salvaria o time de uma derrota no primeiro jogo da final. Romarinho saiu do banco de reservas, marcou o gol de empate em plena Bombonera e garantiu o placar de 1 a 1 no duelo contra o Boca Juniors, nesta quarta-feira.

O time deu mais um passo rumo ao título mais esperado em 101 anos. São 90 minutos e uma vitória simples no próximo dia 4, no Pacaembu, que separam a Fiel do mais sonhado grito de campeão. Qualquer resultado de igualdade leva a decisão para os pênaltis, já que o critério de desempate de gols marcados fora de casa não vale para a final.

O Corinthians foi testado desde o início do dia na capital argentina. O período da tarde foi agitado com uma greve de trabalhadores perto de onde a delegação alvinegra estava hospedada, na região central da cidade. Várias ruas próximas ao hotel corintiano ficaram interditadas, com passeatas, caminhões de som, e milhares de pessoas gritando contra o governo. No trajeto até o estádio, o ônibus da delegação alvinegra ainda foi alvo de pedradas. Mas nada que afetasse o desempenho em campo.

Jogando com o apoio de 47550 mil torcedores, o Boca tomou a iniciativa da partida com o domínio da posse de bola. Usava bem a passagem dos laterais e jogava bola na área, mas encontrou um adversário bem à maneira de seu comandante: equilibrado.

Sem se assustar com o caldeirão da Bombonera, o Corinthians segurou o ímpeto inicial e começou a se soltar. Pressionou a saída de bola e explorava bem sua melhor característica, a marcação, com uma linha de quatro na defesa bem protegida por Ralf e Paulinho.

E foi de Paulinho o primeiro chute perigoso da partida. Após passar por Schiavi, o meia chutou para Orion espalmar. Emerson também não quis passar despercebido. Diferentemente do apagado trio formado Danilo, Alex e Jorge Henrique, o Sheik assustou a defesa. No entanto, ficou mais marcado pelos desentendimentos com rivais, que custou cartões amarelos para Riquelme e Roncaglia - este, inclusive, poderia ter sido expulso.

O Corinthians aproveitava bem as oportunidades no contra-ataque levando perigo ao gol de Orion. Mas viu o Boca melhorar e por pouco não abrir o placar no belo voleio de Santiago Silva aos 33 minutos. Para sorte da Fiel, o questionado Alessandro estava lá para interceptar.

Ainda no primeiro tempo, Jorge Henrique sentiu um desconforto na coxa e foi substituído por Liedson. No intervalo, Cassio resumiu bem o espírito do time. "A pressão é lá fora, aqui dentro tem que ter tranquilidade. Um jogo difícil, é decisão de Libertadores, vamos continuar tendo atenção".

O segundo tempo foi bem mais eletrizante e aberto. O Boca voltou a dominar as ações do confronto e fez Cassio trabalhar pelas primeiras vezes dificultando a marcação corintiana.

O Corinthians já não era o mesmo do primeiro tempo e dava sinais de sonolência em campo. Dessa forma, permitia que o adversário chegasse com perigo até marcar em um gol chorado e polêmico de Roncaglia após Chicão tentar salvar com a mão.

Mas Romarinho vivia dia iluminado. Três minutos depois de entrar no lugar de Danilo, marcou o gol de empate para alívio e delírio da Fiel.

Fonte: uol.com.br

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