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Publicado em 2/08/2012 as 12:00am

Desânimo toma conta do vôlei feminino e nem reunião resolve

A seleção brasileira de vôlei feminino levou um golpe duro na última quarta, e deu sinais claros de que sentiu além da conta. A derrota por 3 a 0 para a Coreia do Sul complicou a vida do time e o clima após o jogo era digno de eliminação. Com o rendimento

A seleção brasileira de vôlei feminino levou um golpe duro na última quarta, e deu sinais claros de que sentiu além da conta. A derrota por 3 a 0 para a Coreia do Sul complicou a vida do time e o clima após o jogo era digno de eliminação. Com o rendimento abaixo do esperado e muita oscilação em quadra, nem uma reunião após a primeira derrota salvou a seleção de ser contagiada pelo desânimo.

"Lógico que essa derrota nos pegou de surpresa. Nós conversamos depois do jogo contra os Estados Unidos e cada uma falou o que achava que estava faltando, e percebemos que era atitude. Combinamos de colocar isso em quadra, mas não conseguimos", disse Sheilla.

O Brasil estreou na Olimpíada vencendo a Turquia por 3 a 2 em um jogo que poderia ser bem mais fácil. Contra os Estados Unidos, a derrota já era esperada, mas não da maneira que foi, com reação do time verde-amarelo somente em poucos momentos do jogo. A gota d’água foi a queda diante da Coreia, em que a seleção só equilibrou em poucos momentos do jogo, errou diversos fundamentos e facilitou a vida das rivais em situações-chave.

"Eu não sei te explicar o que aconteceu. Só encostando a cabeça no travesseiro. Eu estou acabada. Todo mundo se ajudou, está se abraçando, mas não deu certo", disse Jaqueline, que deixou a quadra com os olhos cheios de lágrimas.

Fabiana também passou abatida, Paula falou em "segurar para não dizer bobagem" e José Roberto Guimarães foi além. Não mostrou muita empolgação, por exemplo, com a ideia de mexer no time. "Não tem muito o quê mudar. O time precisa de um pouco mais de estabilidade, está tendo muito nervosismo", disse o treinador.

Contra a Turquia, uma sequência de falhas no fim do quarto set custou um ponto precioso ao Brasil na tabela de classificação. Diante dos Estados Unidos, a seleção igualou o jogo em duas oportunidades, mas em ambas cedeu pontos bobos às rivais, que cresceram na partida e fizeram 3 a 1. Na última quarta, os apagões vieram nas poucas vezes em que o confronto ficou equilibrado.

No primeiro set, a seleção até vencia quando cedeu quatro pontos seguidos em uma sequência de saques. Foi a senha para a Coreia fazer 1 a 0. No último, o Brasil igualou, ganhou certa moral com pontos importantes mas não teve capricho na recepção e nos contra-ataques para entrar de vez no jogo.

"Estou chateado porque nós não jogamos. A Coreia esteve mais tranquila. Nosso time tem muitos altos e baixos", disse Zé Roberto, que não vê a consistência psicológica de suas pupilas como um problema. "A maioria ali já experiente, sabe que a expectativa do Brasil é grande", concluiu.

Fonte: uol.com.br

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