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Publicado em 8/05/2013 as 12:00am

Novos rivais, Kalil e Juvenal têm em comum polêmicas e gosto por poder

Presidentes de Galo e São Paulo, adversários nas oitavas da Libertadores, já foram aliados. Mas guerra de bastidores os colocou em lados diferentes


Dentro de campo, Atlético-MG e São Paulo têm muitas diferenças. Explícitas na fase que cada clube vive. O Galo esbanja um futebol considerado por muitos o melhor do Brasil, e o Tricolor tem um elenco elogiável, mas que ainda não apresentou a qualidade que se espera dele. Nos bastidores, no entanto, há mais semelhanças. Em especial na presidência. O mineiro Alexandre Kalil e o paulista Juvenal Juvêncio têm estilos de comando bem parecidos. A ponto de passarem de aliados a rivais.

Centralizadores, Kalil e Juvêncio quase sempre corroboraram as mesmas ideias (e ideais também). Mas a atual rivalidade dentro de campo e algumas articulações de bastidores mudaram a relação. A principal delas foi a aproximação do presidente do Galo a José Maria Marin (antes apoiado pelo Tricolor, clube do qual foi jogador nos anos 50), mandatário da CBF, e a Marco Polo Del Nero, vice da entidade e presidente da Federação Paulista. Recentemente, o trio viajou junto para uma visita à sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai.

Kalil aproveitou a viagem para articular pedido para que os duelos entre Atlético-MG e São Paulo, pelas oitavas de final, tivessem árbitros estrangeiros. Assim foi no primeiro, vencido pelo Galo por 2 a 1, no Morumbi, com o paraguaio Antonio Arias. E assim será nesta quarta-feira, às 22h, em Belo Horizonte, com o uruguaio Roberto Silvera. Vale lembrar que o Tricolor usou o mesmo expediente na decisão da Libertadores de 2005, contra o Atlético-PR. Juvenal Juvêncio era diretor.

Essa transição de aliado a rival (e vice-versa) é comum no mundo político, onde muitas vezes os interesses estão acima de tudo. Envolvidos na política esportiva há muito tempo, Alexandre Kalil e Juvenal Juvêncio sabem disso. Faz parte do dia a dia deles. Portanto, nada impede que mais adiante eles voltem a ser aliados. Não é o que parece, pelo menos por ora. Ainda mais com o calor da disputa das oitavas de final da Libertadores.

Fonte: www.globo.com

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