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Publicado em 24/09/2020 as 8:30pm

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Segunda onda ameaça parar o futebol Ultimamente o que mais se ouve no meio esportivo é...

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Segunda onda ameaça parar o futebol

Ultimamente o que mais se ouve no meio esportivo é exatamente o que relatei em minha volta ao BT. “A volta do futebol foi precipitada?”. Na época eu entendia que a volta gradativa e controlada da economia, seguindo os protocolos da OMS, deveria voltar para que o trabalhador informal e o pai de família que depende do seu trabalho para o sustento da família pudesse aos poucos retornar para uma vida de dignidade sem depender do governo por muito tempo. Mas, em tempo algum, fui conivente em apoiar abertura da economia “alá Bangú” e principalmente a volta do futebol, entendendo que isso não iria funcionar com total segurança na prática.

Praias, festas e bares lotados dão falsa segurança de que o pior passou

Sempre que tratamos em nossa coluna com respeito à vida no tocante ser favorável abertura gradativa da economia, não incluía “farra do boi” onde as pessoas irresponsáveis e desenfreadas, vão às ruas sem proteção, fiscalização e desobedecendo as regras protocolares incluindo o distanciamento social. Inclusive, nossa opinião sobre a volta do futebol e retorno de público aos estádios, sempre foi contrário à atitude política que domina interesses do setor.

Vamos a um exemplo plausível: Dos grandes estádios brasileiros com capacidade em volta de 60 mil pessoas, 30% (sugerido para reabertura) da capacidade dos estádios seria aproximadamente 20 mil pessoas. São 20 mil circulando e concentrando pelo entorno do estádio, aglomerando nos transportes, bares e restaurantes na sua maioria sem máscara e desobedecendo as práticas de higiene e o distanciamento social (que é normal e peculiar em nossa sociedade), alguém em sã consciência acha mesmo que isso tem alguma chance de dar certo? E ainda tenho amigos próximos que apoiam uma “sandice tresloucada” dessa, só para ver seu time do coração. Brincadeira! “coração de pedra” (…)

Europa em alerta máximo

Reabertura precipitada e praias lotadas contribuíram para impulsionar nova onda de contágio do novo coranavírus.

O temor cresce na Europa com a chegada de uma segunda onda de coronavírus e vários países, como França e Reino Unido, intensificaram na última semana imposição de novas restrições com o objetivo de frear a propagação da pandemia, que já superou 21 milhões de contágios no mundo.

LINHA DO TEMPO:

Fatos mostraram que o futebol carioca teve volta precipitada na epidemia

A volta do Campeonato Carioca, ocorrida na quinta-feira 18, de junho, teve vários fatores contraditórios. Vamos à linda do tempo: Foi marcada na época uma reunião a três dias da reestreia, sem todas as medidas de prevenção ao coronavírus claras e aprovadas pelo governo, alguns times nem tinham treinado. Havia recomendação de órgãos de fiscalização contrário a volta. Fatos mostram ser apressado o retorno à bola no Rio. A decisão da reestreia do Carioca foi ratificada em reunião da Ferj (Federação de Futebol do Rio de Janeiro) com aprovação de 14 dos 16 clubes.

Jogos marcados antes de aprovação dos protocolos de saúde

As partidas de retorno do Carioca tiveram datas previamente marcadas sem que houvesse um aval final do governo do Estado. A secretaria de saúde ainda precisava aprovar protocolos de segurança com medidas sanitárias contra o vírus. A reunião para aprovar os jogos foi a apenas três dias da bola rolar. As medidas de segurança para evitar contágio foram elaboradas pela Ferj e pelos clubes, que deveriam ter conhecimento de tudo que é necessário. Mas outros participantes do evento, como jornalistas, só tiveram informação sobre quais testes teriam de fazer dois dias antes da bola rolar, quando já não hávia tempo hábil para testes RT-PCR. O mesmo valeria para funcionários que participariam de cada partida. (fonte: Ministério da saúde)

Recomendação negativa do Ministério Público

O Ministério Público Estadual recomendou que a Ferj não reiniciasse o Estadual. Baseou-se em uma posição do Cremerj (associação de médicos) que apontou que países que retornaram ao futebol como Espanha e Itália (na época) estavam em momento de desaceleração da epidemia do coronavírus. Outro problema apontado pelo Cremerj foi a escassez de testes para saúde pública e que acabariam sendo usados no futebol em detrimento dos profissionais da saúde que mais necessitava desses testes.

Ironia do destino

Na volta ao futebol onde classifiquei como precipitada, ironicamente o Flamengo foi o clube que mais pressão fez junto a federação carioca, Governo Federal e CBF para o retorno do Campeonato Carioca. Me lembro que na época o Botafogo só entrou em campo para atender uma determinação da justiça. E agora o time da Gávea está recheado de jogadores e comissão técnica contaminados pelo “vírus Chines”. Eles pedem a CBF o adiamento da partida contra o Palmeiras devido o número de baixas no elenco para essa partida. O número de infectados na delegação que viajou ao Equador até o fechamento dessa coluna, chega às18. Até o presidente testou positivo.

O vírus deu uma trégua

O vírus deu uma trégua, mas é um equívoco grave acreditar que a epidemia esteja controlada. A Espanha já enfrenta uma “segunda onda” da pandemia do novo coronavírus, segundo um estudo desenvolvido por um hospital e uma universidade da Catalunha, alertando que esta pode chegar aos outros países europeus nos próximos dias. Caso não tomem providências urgente, a Europa poderá regressar a uma situação semelhante à de março, quando eclodiu uma transmissão descontrolada do novo coronavírus.

Quem paga a conta?

Em 2015, o governo concedeu medida provisória dando 240 meses sujeito a extensões, para os clubes de futebol parcelarem as dívidas deles; sem pagamento de multas e nenhuma outra contrapartida. Demagogicamente, o empossado ministro na época do Esporte George Hilton, que não era do ramo, disse que “...o governo entende a urgência e a relevância do assunto. A situação dos clubes de futebol, que são um patrimônio cultural do povo brasileiro, é muito difícil”. Clube são quase todos mal administrados e/ou roubados por seus dirigentes, que não sofrem nenhuma sanção por seus atos.

Porém, gosto muito de sitar em meus artigos, uma grande concordância com o técnico da seleção italiana na Copa de 1994, Arrigo Sachi: “O futebol é a coisa mais importante dentre as coisas menos importantes das nossas vidas”. E muito usado por inescrupulosos como trampolim político e fonte de fortunas ilícitas.

Em tempo: Tenho um amigo que vive na Flórida, meu chegado Chiquinho, vulgo “Don Fran”, que sempre manda mensagem cobrando porque não falo do América Mineiro. Fica aqui minha homenagem ao amigo e ao bom time do América que tem feito grande temporada. Com uma classificação épica para as oitavas-de-final da Copa do Brasil, “quebrando a Ponte” com placar de 3x1

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By: Roberto Vieira
Jornalista e comentarista esportivo


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