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Publicado em 15/10/2021 as 7:00pm

Um presente que possa garantir o futuro das crianças

O que podemos oferecer de melhor para as nossas crianças?

Um presente que possa garantir o futuro das crianças Cascão Brazilian Jiu Jitsu, escola em Marlborough

Toda criança em sua essência tem muita energia, para correr, pular, gritar e brincar. Porém, a cada dia que passa elas estão sendo obrigadas a ficarem trancafiadas dentro de minúsculos apartamentos como se fossem condenadas à prisão. O mês de outubro, em nossa cultura é dedicado aos pequeninos, por isso, o momento é bem oportuno para se refletir sobre o futuro que está sendo reservado para eles.

Este é um convite aos pais e responsáveis a pensarem nas atitudes que estão sendo tomadas agora, no momento presente, para contribuir com a saúde física e mental das crianças neste contexto de emigração. Muitos menores saem do Brasil, abandonam os familiares, parentes, e amigos, são obrigados a enfrentar uma nova cultura para a qual não foram preparados. Portanto, os impactos psicológicos são diversos, a começar pelo desconhecimento do idioma, o impacto climático, a diferença de interação entre a cultura brasileira com a Norte Americana. No Brasil, a cultura é de brincar na rua, já nos Estados Unidos as crianças passam maior parte do tempo aprisionadas. A pergunta que se faz é: Qual é a ocupação que os pais estão oferecendo aos seus filhos para enfrentarem os tenebrosos dias de inverno?

De acordo com Alexandre Barros, criador da escola de futebol Grêmio USA Soccer Academy, o objetivo principal é “oferecer atividades para as crianças, aqui nos Estados Unidos, que carece de atividades tanto esportivas quanto social”. Segundo o professor, “O grande problema da juventude é o vício nos eletrônicos, mas depende muito dos pais que devem estabelecer limites”.

O professor de futebol ressalta a importância do esporte para as crianças, no desenvolvimento das habilidades de convivência social: “O futebol gera compromissos, isso ajuda na interação social, que é muito importante para as crianças”.  Além disso, ele ressalta as diferenças culturais: “Aqui é diferente do Brasil onde tem os times de rua, onde o pessoal se encontra e vai brincar. Aqui as crianças vivem muito isoladas dentro de casa. Isso propicia a depressão, e os EUA é um dos países que tem mais depressão no mundo, inclusive suicídio juvenil. O esporte é o melhor remédio, a melhor solução para a criança é praticar esporte”.

Natália Temponi, há cinco meses vivendo nos Estados Unidos, relata que a sua motivação maior para colocar o filho Raí, de 7 anos, no futebol “é de ouvir relatos de que o inverno é muito ruim para as crianças, elas ficam presas e desenvolvem vários problemas psicológicos, então eu vi no esporte uma oportunidade para sair de casa, gastar energia e conhecer novos amigos”.

Sobre o uso excessivo dos jogos eletrônicos, a mãe revela: “Estávamos com o vício do videogame e tv. A gente como mãe quer fazer os gostos das crianças, mas isso muitas vezes acaba atrapalhando. Eu tirei o videogame, agora ele brinca mais com a irmã dele, brinca mais com os brinquedos e conversa mais com os pais. Temos mais momentos em família. Eu percebo que este vício nos eletrônicos muitas vezes a culpa é nossa também, nós queremos o sossego, queremos o nosso momento de paz enquanto a criança está jogando, só que muitas vezes quando vamos acordar já é tarde demais. Lá em casa nós tiramos o videogame e estamos bem felizes”.

Aos pais interessados em envolver os filhos no futebol, podem procurar a escola do Grêmio, que atua nas seguintes cidades:  Marlborogh, Malden, Milford, e Fall River. Os treinos acontecem duas vezes na semana. Durante o verão a prática é no campo e no inverno as aulas são em clubes fechados.

Se a criança não gostar de futebol, os pais podem passar a bola para o professor de Jiu-jitsu. O Jiu-Jitsu, é uma arte marcial que proporciona habilidades de defesa ao atleta. Conforme explica o professor Henrique Marinho, faixa preta: “É uma arte marcial que usa o conceito de alavanca, ela faz com que você usa a força do adversário contra ele mesmo, dá a oportunidade do mais leve, ou o mais fraco vencer o mais forte”.

De acordo com Marinho, o Jiu-Jitsu ajuda no desenvolvimento motor e cognitivo das crianças. Sobre o uso abusivo dos jogos eletrônicos, o professor informa: “Nós recebemos vários alunos com o vício das tecnologias e a gente percebe uma mudança drástica quando eles começam a interagir com outras crianças. Desenvolvem o equilíbrio, noção de espaço, autonomia para tomar a decisão.  A geração de hoje precisa se movimentar, precisa aprender a se defender. E eu vejo que o Jiu-jitsu é uma ferramenta muito importante. Os atletas que mais competem aqui eram viciados em tecnologias. Quando a criança vem para o treino ou vai participar de uma competição, ela precisa largar o tablet”.

 Nesse sentido Kylla Resende, 11 anos, faixa cinza dá o seu depoimento: “Quando você faz jiu-jitsu, você sai um pouco dos eletrônicos e vai ser mais ativo, você vai aprender a disciplina. Você passa a ter foco. É bom aprender Jiu-Jitsu porque você vai poder se defender em caso de um ataque. É bem importante saber se defender. O meu sonho é ser uma profissional em Jiu-Jitsu, em uma faixa mais alta. Acabei de participar de uma competição e ganhei em segundo lugar. O Jiu-jitsu é importante para aprendermos disciplina e para trabalhar os músculos do nosso corpo”.

O professor Cascão também enaltece as vantagens dessa arte marcial, “O Jiu-jitsu trabalha tanto o físico quanto o psicológico. A gente fala que o Jiu-Jitsu é um xadrez humano, o atleta precisa saber atacar, planejar o próximo golpe. Tomar um golpe para você aplicar o seu, trabalha a flexibilidade. É um esporte completo que trabalha a força e é importante para a questão cardiovascular.

A academia Cascão Brazilian Jiu-Jitsu funciona em Marlborough, todos os dias da semana. O espaço é propício para nocautear a preguiça.   

É importante os pais apresentarem as atividades às crianças para que elas possam se identificar com a arte e fazer com prazer e que gostam ou criar o gosto pela atividade. Se a criança se identificar com o esporte ou com a atividade cultural isso pode se tornar uma profissão no futuro. Nesse sentido, se a criança não se interessar pelo Jiu-Jitsu, ela pode entrar para o mundo cultural, aprender a tocar um instrumento musical, é claro que uma atividade não exclui a outra. Porém, por uma questão de tempo e de orçamento às vezes é necessário a escolha de uma atividade. Sendo assim, uma outra boa opção é a aula de música.

A Música é uma maneira de você se expressar, de transmitir as emoções que você sente. Assim definiu o professor de música Wellington Breves, músico, formado pela Berklee College of Music, vive há 32 anos nos EUA. Toca diversos instrumentos musicais desde os 14 anos, revela que não tocou antes porque não fora encorajado pela família.  Wellington é formado em guitarra, mas ensina piano, acordeom e saques. Praticamente ensina quase todos os instrumentos. Ele garante que é fácil porque “as notas musicais são as mesmas”. Sobre otimizar o tempo das crianças, o professor aconselha: “Eu diria que invista em educação de uma forma ou de outra. Eu acho que a música dá uma chance de a criança poder se expressar independentemente dos pais ou outras pessoas, ela consegue através de si próprio organizar as coisas em sua cabeça. É uma atividade individual, a criança não depende de outra pessoa para fazer música”.

Lorenzo Oliveira, tem 8 anos, há dois anos e dez meses vive nos EUA. Estuda guitarra com o professor Welington, declara que, “a guitarra é um instrumento musical muito bom, eu gosto de ouvir o som da guitarra, o som dá uma alegria na gente”.

Ao ser questionado sobre a importância da música em sua vida, ele responde: “a música é boa porque quando a gente está triste, algumas vezes, ela alegra a gente”.

Foi feita para ele aquela clássica pergunta que sempre se faz às crianças: O que você quer ser quando crescer? Lorenzo responde sem pestanejar: “No futuro eu me vejo um profissional, eu me vejo criando uma banda musical com os meus amigos, penso em ser um músico e DJ”.

Além do esporte e da música, somos convidados a pensar nas brincadeiras tradicionais e recreativas. Quem proporciona esta reflexão é a professora, recreadora e animadora de festas infantis, Cristina Soares, que vive nos EUA há três anos. A proposta do trabalho da Tia Cris é de resgatar as brincadeiras antigas para ensinar às crianças, proporcionando a interação social: “O foco é mostrar para as crianças que se pode brincar com os objetos mais triviais como a dança da cadeira, dança da laranja, guerra de bolinhas de papel, pula corda, pique pega, pique- esconde, carrinho de mão, amarelinha e competições como corrida no saco e detetive”.

Quanto ao uso dos eletrônicos pelas crianças na sociedade contemporânea. “Aqui nos Estados Unidos é mais fácil de se adquirir os eletrônicos, tablets, telefones, Playstation.Com o tempo a gente começa a perceber que as crianças estão se perdendo nesses jogos. Cada vez mais individualistas, no mundinho deles”. Declara a recreadora.

Embora perceba que exista um problema com o uso excessivo dos eletrônicos, Tia Cris adverte que, “não faz sentido cortar os jogos por completo, nós não podemos esquecer que eles estão em um mundo que nós não estivermos. Isso faz parte do mundo deles, até nas escolas eles têm acesso a essas tecnologias. Proibir não é positivo, a temperança é boa para todas as áreas. Os pais já perceberam isso e nós estamos tentando resgatar as nossas crianças. Eu vejo isso nas festas, percebo as mães tentando trazer essa temperança. É um pouco difícil porque soltamos a rédea demais e agora é um pouco complicado, mas eu acho possível”.

 A professora e recreadora traz um exemplo a partir da sua experiência familiar: “Uma coisa que tentei com meus filhos e que deu certo foi eu entrar no mundo deles, eu jogo com eles os jogos eletrônicos que eles gostam, aos poucos fui diminuindo o tempo de jogos e fui introduzindo uma brincadeira minha. Isso começou a surtir efeito porque a criança gosta da interação com os pais. Quando a criança percebe o nosso olhar para ela, dentro do mundo dela, ela te retorna esse olhar e você começa a resgatar o seu filho, então não precisa de cortar, você precisa entrar no mundo da brincadeira dele. Precisa estar presente, participando com ele. Quando você entra no mundo dele, ele vem para o seu, a partir daí você pode trocar os jogos com ele à medida que você vai fazendo essas trocas a criança vem para você. Os jogos eletrônicos são legais, mas não tem o toque, não tem o afeto. Nós seres humanos fomos criados para isso. O toque, o olho no olho e a presença são muito importantes para as crianças.  Tem muitas crianças perdidas no mundo dos eletrônicos. Se nós adultos brincarmos com as crianças, elas entram no nosso ritmo. Afirma a recreadora.

A Tia Cris anima festas infantis e promove encontros recreativos no estado de Massachusetts, resgatando brincadeiras tradicionais da nossa cultura.

SERVIÇO:

Escola de futebol do Grêmio: 5089339124 www.GremioUsa.com

Cascão Brazilian Jiu-Jitsu: http://www.cascaojiujitsu.org/

(702) 818-7500

 Cris: Animação de Festas Infantis: 857-472-4651

Wellington: Aulas de música: 781-640-0800


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Fonte: Por: Eliana Marcolino

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