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Publicado em 12/10/2023 as 8:00am

Super Max tricampeão mundial

Coluna Esporte Total


Três vezes ele! Verstappen entra de vez para o clube dos maiores da F1

Verstappen é o quinto maior vencedor de provas na história da F1.

Depois de “quebrar a banca” batendo recordes vencendo 10 GPs consecutivos e 14 dos 17 disputados até agora, o muleke voador Max Verstappen já era pedra cantada desde o início da temporada. Com o 2º lugar na corrida sprint do Catar, o neerlandês da Red Bull consumou matematicamente o tricampeonato com larga antecedência. 

Max Verstappen torna-se no mais novo membro do clube de tricampeões da categoria, ao lado de Jack Brabham, Jackie Stewart, Niki Lauda, Nelson Piquet e Ayrton Senna. Max, 26 anos, repete o tricampeonato consecutivo, conquistado apenas por Juan Manuel Fangio, Michael Schumacher, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton. E vem mais por aí. O tempo dirá até onde o fenômeno dos Países Baixos poderá chegar. Quem viver verá.


Holandês confirmou o tricampeonato mundial no Catar e vai por mais em 2024

O maior encândalo da Fórmula 1 (

O mundo do esporte a motor está sob os pés de Max Verstappen. Aos 26 anos, o holandês conquistou o tricampeonato da Fórmula 1, se meteu entre as maiores lendas que a categoria já viu e dá toda a pinta de que vive um auge sem fim.

Dono de carreira impactante desde o kart, Verstappen pulou etapas: em um ano foi campeão da F3 europeia para a Toro Rosso e, na temporada seguinte, já estava na Red Bull Racing. Aos 17 anos, virou sinônimo absoluto de precocidade e fez a F1 até mudar a regra e colocar 18 como idade mínima para ingressar na categoria.

É justo dizer que Verstappen subiu o sarrafo em 2018 e desde então não desacelerou. O muleke voador começou a aliar a velocidade e talento que sempre teve com mais regularidade, praticamente eliminou os erros e virou uma máquina. Quando a Red Bull Racing acertou a mão, em 2021, segurou sua primeira taça. Em 2022 e 2023, outros dois títulos dominantes.

A conquista do tri veio em um cenário incomum. Eram mais de três décadas sem que a F1 soubesse como era ter um campeão decidido fora do domingo. Segundo na sprint race do Catar, Verstappen sacramentou uma campanha perfeita, coroada com nova vitória no dia seguinte. Verstappen tem os números e o desempenho a seu favor para lançar essa que pode ser a maior hegemonia da F1.

Não é exagero colocar 2023 como o campeonato mais monopolizado por alguém na era moderna da F1. Afinal, Verstappen tem 433 pontos em 17 etapas, venceu 14 corridas e mais três das quatro sprints, além de dez poles, 16 pódios e 17 top-5. Como ser melhor do que isso?

"É uma sensação fantástica. Foi um ano incrível, com muitas corridas emocionantes. Estou extremamente orgulhoso do trabalho da equipe, é uma alegria enorme fazer parte dela. Ser tricampeão mundial é simplesmente incrível", declarou o tricampeão.


Quem vai parar o “muleke voador”

O capacete de Max Verstappen em comemoração ao tricampeonato mundial

Vamos falar de recordes? Max sai de 2023 como mais jovem a ter corrido, marcado pontos, vencido corrida, ido ao pódio, liderado volta, feito volta mais rápida e grand-slam, ao vencer de ponta a ponta com volta mais rápida e pole. Além disso, é recordista de pódios, vitórias, pontos e voltas lideradas numa mesma temporada, assim como tem a maior marca de triunfos consecutivos. E pode vir mais ainda este ano.

Quinto maior vencedor de corridas na história da F1, o Super Max já está empatado em sexto em número de títulos e em oitavo nas poles. Nos pódios, é o sétimo no ranking. Verstappen tem os números e o desempenho a seu favor para lançar essa que pode ser a maior hegemonia da F1.

Texto by: Roberto Vieira

Jornalista e comentarista esportivo

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