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Publicado em 19/02/2008 as 12:00am

EUA estão prontos para evitar imigração em massa de Cuba

O governo dos EUA está preparado para evitar uma onda de migração em massa vinda de Cuba se a aposentadoria de Fidel Castro provocar um fenômeno do tipo na ilha comunista, afirmaram autoridades na terça-feira.

O governo dos EUA está preparado para evitar uma onda de migração em massa vinda de Cuba se a aposentadoria de Fidel Castro provocar um fenômeno do tipo na ilha comunista, afirmaram autoridades na terça-feira.

"Já preparamos nossos planos de emergência", afirmou Luis Diaz, um porta-voz da Guarda Costeira norte-americana. "O nome desses planos é Operação Sentinela Vigilante."

Diaz referia-se a um plano do governo, elaborado depois de Fidel ter ficado doente quase 19 meses atrás, a fim de evitar uma outra onda de imigrantes chegando à costa dos Estados Unidos como fizeram os cubanos, às dezenas de milhares, em 1980 e em 1994.

Segundo Diaz, não houve por enquanto nenhum sinal de qualquer movimentação estranha de embarcações entre a Flórida e Cuba desde que Fidel abriu mão da possibilidade de regressar ao poder, formalizando um arranjo temporário por meio do qual entregou o comando do país a Raúl, irmão dele, a fim de submeter-se a uma cirurgia no abdômen, em 2006.

Mas Diaz disse que a Guarda Costeira poderia convocar aviões, embarcações e agentes da costa do Atlântico e até da Costa Oeste se isso fosse necessário para evitar uma migração em massa no estreito da Flórida, que separa Cuba do Estado norte-americano, distantes um do outro apenas 145 quilômetros.

"Se tivermos um pequeno fluxo de migrantes, a resposta não seria tão grande. Se isso aumentar, o mecanismo foi montado para ser intensificado caso necessário", afirmou o porta-voz.

A Guarda Costeira está autorizada pelo presidente dos EUA a interceptar nas águas do Caribe os imigrantes que tentem chegar à costa norte-americana e a mantê-los detidos em qualquer lugar considerado apropriado.

Isso inclui a base da Marinha dos EUA na baía de Guantánamo, em Cuba, onde ficaram 45 mil imigrantes cubanos e haitianos durante a onda de migração de 1994.

Operários estão instalando na baía de Guantánamo banheiros e fiação elétrica em um terreno reservado para a construção de barracas capazes de abrigar até 10 mil imigrantes já na metade do ano, caso isso seja necessário.

E há planos para montar um outro acampamento do tipo capaz de abrigar outras 35 mil pessoas. A base é mais conhecida atualmente por causa dos supostos terroristas mantidos pelos EUA ali.

Em Miami, Ramon Saul Sanchez, um exilado cubano cujo Movimento Democracia lançou, em outras oportunidades, pequenas frotas nas águas próximas de Cuba para dar apoio a dissidentes anti-Fidel, disse não ter planos do tipo para responder às atuais circunstâncias.

"Isso que aconteceu agora, apesar de ser um passo na direção certa, não é ainda o passo que nos fará tentar chegar a Cuba", afirmou Sanchez, referindo-se ao anúncio de Fidel sobre não pretender mais regressar ao poder.

Fonte: (TIOSAM.COM)

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