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Publicado em 12/08/2008 as 12:00am

Prisão de imigrantes gera lucros privados

A detenção e encarceramento massivo de um grande número de imigrantes indocumentados está gerando milionários lucros para empresas privadas que realizam contratos com o governo federal, noticia o jornal "La Opinión", de Los Angeles, citando a empresa GEO

A detenção e encarceramento massivo de um grande número de imigrantes indocumentados está gerando milionários lucros para empresas privadas que realizam contratos com o governo federal, noticia o jornal “La Opinión”, de Los Angeles, citando a empresa GEO Group Inc, que opera 50 presídios no País.

A empresa, de acordo com o jornal, anunciou, recentemente, contrato com o US Marshals para operar o presídio do condado de Montgomery, no Texas. O contrato renderá à empresa, segundo a reportagem, $14 milhões, por ano.

A empresa é dirigida por George Zoley, de filiação republicana, apontado pela reportagem como um dos grandes contribuidores da campanha de reeleição do presidente George W. Bush, em 2004.

O relatório fiscal do grupo GEO, referente a 2007, mostra, conforme o jornal, que a receita gerada com os contratos realizados com o Immigration and Customs Enforcement representam 11% do total arrecadado pela empresa. A receita da empresa, resultante da administração dos centros de detenção de imigrantes, afirma a matéria, foi superior a $100 milhões.

A reportagem menciona como outros dos “bons clientes” do grupo GEO o USMS e o BOP (Escritório Federal de Prisões), agências federais que geraram à empresa, respectivamente, 9% e 8% de sua receita, em 2007.

O GEO Group se define como a empresa mundial líder no manejo privado de instalações carcerárias, com operações na Austrália, Reino Unido, África do Sul, Canadá e 17 estados do País. Também é responsável pelo Centro de Operações de Migrantes na Baía de Guantánamo, em Cuba.

Na avaliação de María Elene Durazo, dirigente regional da central sindical AFL-CIO, é necessário que o tema seja investigado.

O diretor de relações corporativas do grupo GEO, de acordo com a reportagem, não comentou o assunto.


Fonte: (Gazeta News)

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