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Publicado em 23/03/2009 as 12:00am

Obama: imigrantes ilegais não terão 'caminho fácil'

O presidente Barack Obama defendeu nesta quarta-feira uma reforma migratória "integral" nos Estados Unidos, e destacou que os imigrantes ilegais "não terão um caminho fácil" no país

O presidente Barack Obama defendeu nesta quarta-feira uma reforma migratória “integral” nos Estados Unidos, e destacou que os imigrantes ilegais “não terão um caminho fácil” no país, onde vivem mais de 12 milhões de estrangeiros em situação irregular.

“É preciso dizer para os imigrantes ilegais que violaram a lei. Não vieram até aqui pelo caminho correto (…) Terão que pagar uma multa significativa. Vão aprender inglês, vão para o final da fila para não prejudicar quem entrou no país corretamente”.

“Depois que fizerem isto, por um certo tempo, poderão obter a cidadania, mas não é algo garantido e nem automático. Tem que ser conquistado, mas vamos lhes dar uma oportunidade“.

Não haverá uma “anistia instantânea” para os imigrantes ilegais, ninguém vai ter “um caminho fácil”.

Segundo Obama, “os americanos apreciam e acreditam na imigração, mas não podemos ter uma situação na qual as pessoas entrem pela fronteira sem qualquer controle…”. “Este é o tipo de enfoque integral que temos que ter”, assinalou o presidente em um ato em Costa Mesa, na Califórnia.

Obama estimou que é preciso reforçar as fronteiras, mas também responsabilizar os “empregadores que exploram” os imigrantes ilegais.

Mais cedo, em encontro com legisladores hispânicos na Casa Branca, Obama manifestou sua disposição de apresentar um projeto para a reforma migratória ao Congresso ainda em 2009.

“O presidente repetiu e reiterou seu compromisso de maneira clara e inequívoca, afirmando que tem toda a intenção de fazê-lo (apresentar a reforma)”, indicou à imprensa Luis Gutiérrez, legislador democrata pelo estado de Illinois.

Em 2007, ainda como senador, Obama votou a favor da reforma migratória. Depois, transformou o assunto em um dos principais pontos de sua campanha eleitoral junto à comunidade hispânica, cujo voto (66% de 10 milhões de eleitores) foi decisivo na eleição de novembro passado.

 

Fonte: (Da redação)

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