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Publicado em 4/06/2010 as 12:00am

Estudante quer se encontrar com 'xerifão' Joe Arpaio

Junto com outras três pessoas, o brasileiros Felipe Matos passou quatro dias caminhando em volta de Phoenix, capital do Arizona.

 

Junto com outras três pessoas, o brasileiros Felipe Matos passou quatro dias caminhando em volta de Phoenix, capital do Arizona. A caminhada terminou neste fim de semana e fez parte de um manifesto contra a nova lei de imigração assinado pela governadora Jam Brewer.

Em uma entrevista à BBC Brasil, ele disse que “decidiu ir para o Arizona devido o estado ser o centro de todos os tipos de preconceito e até racismo”.

Felipe já esteve outras vezes na mídia, tanto norte-americana, quanto as de língua portuguesa. Ele tem 24 anos de idade e há 10 está vivendo em situação ilegal nos Estados Unidos. Recentemente ele cruzou uma parte do país em uma caminha que teve por objetivo chamar a atenção das autoridades para a situação dos imigrantes indocumentados, principalmente dos estudantes.

Em todas as caminhas, o brasileiro teve a companhia dos amigos Gaby Pacheco (Equador), Juan Rodriguez (Colômbia) e Carlos Roa (Venezuaela). Todos imigrantes indocumentados.

O quarteto tentará um encontro com o xerife Joe Arpaio, chefe de polícia do Condado de Maricopa, do qual Phoenix faz parte. Ele é considerado um dos maiores inimigos dos imigrantes no Arizona.

Felipe disse que uma carta foi enviada ao xerife, mas não receberam resposta. Mesmo assim eles não desistirão e tentarão o encontro. “Quero olhar nos olhos dele e dizer que somos seres humanos e temos de ser tratados como tal”, explicou.

Lei

A polêmica lei assinada por Jan Brewer dia 23 de abril deve entrar em vigor em 29 de julho e isso está tornando a situação cada vez mais tensa no Arizona. Assim que ela começar a ser executada, a presença de imigrantes indocumentados será considerada crime e os policiais terão poder de abordar, interrogar e exigir documentos das pessoas nas ruas, pelo simples fato de desconfiar que se trata de imigrantes.

O brasileiro disse que a sua participação e de seus amigos neste manifesto se deve ao medo de que a execução da lei possa motivar outros estados a agirem da mesma maneira e aprovar medidas semelhantes. “Atualmente 15 estados já despertaram interesse em adotar leis parecidas”, explicou.

Fonte: (Da redação)

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