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Publicado em 30/06/2010 as 12:00am

Obama reúne-se com legisladores hispânicos

O presidente Barack Obama tem recrutado militantes e líderes trabalhistas, num impulso para pressionar uma legislação de imigração abrangente

 

O presidente Barack Obama tem recrutado militantes e líderes trabalhistas, num impulso para pressionar uma legislação de imigração abrangente. Os republicanos, como sempre, estão fazendo oposição à esse empurrão do presidente, que deseja incluir o tema em um discurso que fará em breve.

A estratégia foi discutida durante uma reunião, na segunda-feira, por uma série de importantes líderes sindicais e grupos de ativistas. Os participantes disseram que Obama reiterou seu apoio à legislação da imigração, mas também fez observações a respeito da realidade política que enfrenta no Congresso.

Os líderes latinos disseram que vão trabalhar nos próximos meses para pressionar os republicanos a darem apoio à reforma da imigração – e, caso não se manifestem, poderão sentir a força popular das urnas nas próximas eleições.

"Vamos mostrar claramente onde está a falha (na reforma)", disse Eliseo Medina, líder do Service Employees International Union (Sindicato Internacional dos Empregados em Serviços)

Entretanto, as perspectivas para a aprovação de uma legislação de imigração abrangente parecem sombrias para este ano eleitoral. Até mesmo muitos democratas estão receosos de mexer na questão polêmica.

Mas Obama, que prometeu, como candidato, fazer a reforma da imigração uma prioridade em seu primeiro ano no cargo, enfrenta a pressão da comunidade hispânica no sentido de agir - ou pelo menos tentar (a reforma).

Na seqüência anterior, tivemos toda essa discussão intensificada com a controversa lei do Arizona, que obriga os policiais a questionarem o status imigratório de qualquer pessoa, caso haja razão para suspeitar que esteja ilegalmente no país. Obama já se pronunciou contra a lei e pediu ao Departamento de Justiça para examinar a sua legalidade.

Os ativistas acreditam que o Ministério da Justiça vai derrubar a lei, mas na reunião da segunda-feira, Obama disse que a decisão poderia ser deixada para o seu departamento, mas não apresentou um cronograma.

Também na segunda-feira, altos funcionários federais visitaram o Arizona para reunirem-se com a governadora e assistentes, orientando-os sobre os planos de Obama de enviar tropas da Guarda Nacional para a fronteira. Essa decisão deixou alguns ativistas desanimados.

Mas, depois de conversar com funcionários do governo na segunda-feira, a governadora Jan Brewer, uma republicana, denunciou a implantação da Guarda Nacional na fronteira como inadequada - o que bem ilustra essa divisão política sobre a imigração.

A Casa Branca disse que Obama faria, em breve, um discurso sobre "a importância da aprovação da reforma abrangente da imigração", mas não deu maiores detalhes.

Com a dificuldade de se conseguir uma legislação detalhada, os participantes da reunião na Casa Branca disseram que havia também a ideia de tentar passar a legislação em pequenas porções – por exemplo, um projeto focado nos trabalhadores agrícolas e outro que poderia ajudar aos jovens imigrantes ilegais ingressarem na faculdade.

Fonte: (tradução: Phydias Barbosa)

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