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Publicado em 26/02/2012 as 12:00am

Com ação afirmativa, EUA diversificam perfil de oficiais de imigração

A ação tem sido vista com uma tentativa de `suavizar' a experiência de passar pelo setor de imigração e combater a ideia de que há preconceito étnico ou religioso

Chegar aos EUA, país acusado de discriminar o islã, e ser recebido por um oficial muçulmano, que decidirá se o visitante está ou não apto a entrar em território americano. Ou explicar a uma autoridade hispânica, comunidade com maior percentual de imigrantes ilegais no país, o porquê da visita.

Por causa da ação afirmativa que promove contratações de grupos minoritários para trabalhar nas fronteiras, as cenas acima se repetem nos aeroportos e postos de entrada dos Estados Unidos. É uma tentativa de `suavizar' a experiência de passar pelo setor de imigração e combater a ideia de que há preconceito étnico ou religioso.

Segundo dados do Departamento de Segurança Interna, de 2004 para 2011 o percentual de oficiais brancos do Customs and Border Protection (órgão responsável pela proteção da alfândega e fronteira) caiu sete pontos percentuais, de 57,96% para 50,96%. No período a fatia de negros ficou estável, a de hispânicos avançou 4 pontos e a de asiáticos subiu 2.

Os dados se referem a oficiais que lidam principalmente com o público nos postos de entrada, mas incluem também autoridades responsáveis por outras funções na fronteira, como a inspeção de cargas.

O governo não mapeia a religião dos funcionários, mas os muçulmanos ganharam espaço. ªApesar de não serem rastreados, os empregados muçulmanos estão localizados em vários pontos, incluindo a área metropolitana de Detroit, onde reside a maior população do Oriente Médioº, informou o órgão por meio da assessoria de imprensa.

O braço governamental afirma fazer pesquisas para identificar estratos sub-representados e então promover recrutamentos específicos para esses grupos.

"O CBP concorda que pode haver um nível melhor de competência cultural se os oficiais representarem as características do público que viaja. Compatibilidades culturais e linguísticas melhoram a comunicação e possibilitam uma experiência mais suave ao viajante."

Fonte: (DA FOLHA)

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