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Publicado em 10/09/2012 as 12:00am

EUA querem triplicar o número de brasileiros nas universidades

Uma caravana de 66 universidades americanas desembarcou no Brasil, no início de setembro, para percorrer três capitais brasileiras e seduzir jovens estudantes que aspiram uma formação no exterior ou apenas a experiência de

 

da redação

Uma caravana de 66 universidades americanas desembarcou no Brasil, no início de setembro, para percorrer três capitais brasileiras e seduzir jovens estudantes que aspiram uma formação no exterior ou apenas a experiência de viver fora e aprimorar o idioma.

Atualmente, 8.777 brasileiros estudam nas universidades americanas. Há 15 anos, este número não chegava a 5.500. O subsecretário de Comércio dos Estados Unidos, Francisco Sanchez, admitiu ao UOL que quer triplicar em dez anos o número de brasileiros matriculados nas universidades e colleges americanos e alcançar o patamar de 30 mil brasileiros nos Estados Unidos.

"Eu tenho um objetivo pessoal. Hoje não chega a 10 mil o número total de estudantes, mas na próxima década, quero dobrar ou até mesmo triplicar", afirmou a autoridade americana que esteve na feira de educação internacional Brasil-EUA promovida pelo EducationUSA que é o órgão oficial do governo norte-americano para estudos nos Estados Unidos.

A feira arrastou um público de mais de dois mil estudantes e jovens brasileiros por onde passou, em Brasília, São Paulo e no Rio de Janeiro nesta quarta-feira (5), última cidade, por onde passou a missão de universidades.

Economia contribuiu

Em entrevista ao UOL, o subsecretário de Comércio norte-americano admitiu que fatores como o real valorizado, o aumento da renda das famílias brasileiras e o aquecimento do mercado interno são ingredientes que possibilitam e motivam os jovens da chamada "geração Y", que já nasceram conectados no mundo globalizado e da Internet, a buscarem cursos e formações profissionais em outros países, especialmente nos Estados Unidos.

O Brasil passou a ser a bola da vez. As metas são muitas, admite, e atrair estudantes brasileiros para as universidades americanas é uma das estratégias.

"Queremos estabelecer parcerias mútuas e trazer estudantes americanos para as universidades brasileiras. Quero ver os vínculos entre os países se expandirem na área da educação", ressaltou Sanchez que já veio ao Brasil cinco vezes nos últimos três anos.

Sem fronteiras

O programa Ciência Sem Fronteiras, lançado no governo da presidente Dilma Rousseff, tem a meta de financiar até 2015, cerca de 100 mil bolsas de estudo nas áreas científicas, a maioria para estudantes e pesquisadores brasileiros no exterior. E os Estados Unidos estão de olho e querem conquistar uma fatia de estudantes para as suas universidades.

Um temor dos intercambistas é o visto -- o que, segundo Sanchez, já não é mais um bicho de sete cabeças. Segundo fontes do consulado americano, hoje se leva, em média, dois dias para agendar uma entrevista e o visto de estudante (que custa US$166 dólares) sai em uma semana. O estudante recebe por correio o visto.

Segundo Rita Moriconi, coordenadora regional da EducationUSA, 96% dos vistos de estudante são concedidos. "Há um mito, mas o visto não é difícil", disse.

Fonte: Brazilian Times

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