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Publicado em 9/11/2013 as 12:00am

Dentista brasileiro é libertado mas banido da profissão

Dentista brasileiro é libertado mas banido da profissão

Na quarta-feira (4), o dentista brasileiro Ubaldo Bittencourt, de 63 anos, compareceu e audiência na Corte do Condado de Palm Beach, Flórida, para responder pela acusação de praticar a profissão sem a respectiva licença. O réu evitou ser condenado criminalmente e encarcerado como resultado de um acordo com a Promotoria Pública mais de 4 meses depois de ser acusado de exercer odontologia sem a devida permissão do Estado, publicou o jornal Sun Sentinel. Falando através de um interprete, Bittencourt assumiu a culpa e foi sentenciado a 5 anos de liberdade condicional, 100 horas de serviços comunitários e a pagar quase US$ 10 mil em multas e custos juntos ao Tribunal e o Departamento de Saúde. Ele também enfrentava a possibilidade de até 5 anos de prisão pela acusação de fraude em terceiro grau. Como parte do acordo aprovado pelo Juiz Glenn Kelley, o brasileiro terá que entregar todo o seu equipamento dentário e não efetuar mais procedimentos dentários. O juiz também determinou "withheld adjucation", significando que a ficha judicial de Bittencourt permanecerá sem registros se ele não se envolver mais em problemas. "O meu cliente pôde sair sem o estigma da condenação", disse o advogado de defesa Tom O'Connell. O promotor público Aaron Papero considerou a liberdade condicional uma punição razoável levando-se em consideração a idade de Bittencourt, bons antecedentes e a inexistência de vítimas envolvidas no caso. "Nós nunca recebemos denúncias de que os procedimentos odontológicos eram de má qualidade ou que ele estivesse ferindo alguém", disse Papero. "Entretanto, o potencial de provocar danos era alto". Segundo o relatório de prisão emitido pelo escritório do xerife do Condado de Palm Beach, Bittencourt atuava na lavanderia de sua própria casa, na 1100 West Camino Real. As autoridades agiram após receberem a denúncia de que Ubaldo, ex-dentista no Brasil, atendia somente imigrantes brasileiros e adquiria seus equipamentos e remédios em viagens feitas ao país. Em junho, um agente à paisana o ligou, deixou uma mensagem em português e uma consulta foi marcada. Bittencourt se identificou como "Dr. Ubaldo" e disse ao agente que possuía 6 mil pacientes, tratava dos residentes na vizinhança há 6 anos e aceitava pagamentos em dinheiro.

Fonte: (brazilian voice)

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