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Publicado em 16/11/2013 as 12:00am

Senadores colocam reforma como prioridade em 2014

Senadores adiantam que reforma migratória será prioridade no início de 2014

Na quinta-feira (12), quando os membros da Câmara dos Deputados concluíam a agenda do ano, excluindo a reforma migratória, líderes de ambos os partidfos disseram que retornarão ao tema no início de 2014. O Senador Robert W. Goodlatte, republicano da Virgínia e presidente do Comitê Judiciário, disse durante uma reunião que a imigração será a "prioridade principal" no ano que vem. Ele adiantou que a Câmara votaria em uma série de propostas que visam fortalecer o cumprimento das leis, aperfeiçoar o processo migratório legal e encontrar "o status legal apropriado para aqueles que não estão legalmente aqui hoje". Apesar do frio, a líder da minoria na Câmara, Nancy Pelosi da Califórnia, juntou-se a dezenas de democratas nas escadarias do Capitólio e ativistas que realizam uma greve de fome no National Mall para pressionarem a votação de uma reforma migratória. "Para nós, é inevitável que aprovemos uma reforma migratória ampla", disse Pelosi. "Para alguns é inconcebível e eles bloquearão o nosso caminho, mas sabemos que isso acontecerá, devemos apenas encurtar o tempo". A atitude de Pelosi visou associar os democratas aos grevistas, cujo protesto teve pouquíssimo impacto nos líderes republicanos da Câmara dos Deputados, mas que agrupou um grande número de seguidores latinos, imigrantes e líderes religiosos de todo o país. Aparentemente, o porta-voz da Câmara, John Boehner, ainda não descobriu uma estratégia para unir a maioria do seu partido no apoio à uma proposta, uma minoria democrata unida e um vasto número de apoiadores à uma proposta ampla têm dificultado aos líderes republicanos deixar o tema de lado. Na quinta-feira, mais de 1 mil ativistas entraram nas instalações da Câmara ao meio-dia, ocupando os escritórios de mais de 170 legisladores republicanos e 4 democratas por durante 1 hora. No escritório do Senador Eric Cantor da Virgínia, o segundo republicano mais importante da Câmara, 6 manifestantes sentaram no carpete cantando e rezando. O Reverendo Carmelo Santos, pastor luterano de Springfield (VA), rezou em inglês e espanhol para que o legislador "encontrasse uma boa forma de comprometimento" na legalização dos estimados 11 milhões de imigrantes indocumentados que vivem atualmente nos EUA. "Mesmo que saia caro politicamente, nós sabemos que eles podem faze-lo", disse Santos. Líderes republicanos da Câmara estão se afastando do Senado, que aprovou uma proposta migratória ampla em junho desse ano que incluía a legalização dos indocumentados. Os republicanos consideram o projeto de lei um abuso federal e suas críticas ganharam força com os problemas ocorridos no lançamento da polêmica reforma do sistema de saúde, conhecida como Obamacare. O Comitê Judiciário da Câmara aprovou várias propostas migratórias, mas nenhuma que possibilitasse a legalização dos 11 milhões de imigrantes. Sem tal proposta, Boehner não consegue o apoio democrata para outros projetos de lei sobre o tema. Entretanto, a demora na votação de uma nova lei é embaraçante para o porta-voz. Uma proposta democrata na Câmara parecida com a aprovada no Senado possui mais de 190 apoiadores, incluindo 3 republicanos. O legislador Xavier Becerra da Califórnia, chefe do partido democrata, detalhou que 26 republicanos expressaram apoio à abordagem da proposta, a qual ele acredita ser suficiente na aprovação, se Boehner permitir a votação. Democratas e ativistas pretendem pressionar o porta-voz a faze-lo. "Nós queremos que o porta-voz Boehner e a liderança da Câmara saibam que, enquanto vocês vão para casa e passam tempo com suas famílias, que vocês são responsáveis por nossas famílias que serão separadas pelas deportações durante os feriados da estação", disse Gustavo Torres, diretor executivo da CASA de Maryland, uma organização defensora dos imigrantes. O Senador John Lewis, democrata da Geórgia, disse simplesmente, "Por favor, Sr. Porta-voz, leve a proposta à votação". "Se os republicanos quiserem ter novamente um presidente", disse Max Sevillia, diretor do NaleoEducationalFund, "Eles precisam prestar atenção nos latinos".

Fonte: (da redação)

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