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Publicado em 22/11/2013 as 12:00am

Estudo revela que profissionais da saúde precisam se adequar

Estudo revela que profissionais da saúde precisam se adequar ao "mundo imigrante" em MA

Estudo revela que profissionais da saúde precisam se adequar ao “mundo imigrante” em MA

Da redação

Mesmo que os médicos, enfermeiros e outros profissionais ligados à saúde em Massachusetts estejam desempenham um bom trabalho, eles precisam pensar em novas maneiras sobre como ajudar os idosos e os imigrantes. Esse ponto foi levantando por um recente estudo realizado pela Fundação MetroWest Health.

A organização, sem fins lucrativos, tem sede na cidade de Framingham (MA), divulgou na semana passada um estudo de 100 páginas chamado “2013 Community Health Assessment”. O trabalho é fruto de um ano de coleta de dados, pesquisas com moradores de 22 comunidades na região do MetroWest.

O MetroWest Medical Center, Marlborough Hospital e outras agências de saúde ajudaram na finalização deste estudo, através de dados fornecidos.

O estudo constatou que a maioria dos moradores da região do MetroWest tende a cuidar mais da saúde do que os residentes das outras regiões do estado. Isso pode ser visto no baixo índice de pessoas com asma, diabetes e problemas de saúde mental. Outro ponto importante deste estudo é que está havendo uma redução no número de fumantes ou alcoólatras.

Mas o estudo deixou um alerta em relação aos imigrantes e pessoas idosas. Segundo os dados levantados, estes dois grupos apresentaram uma grande incidência de problemas de saúde em relação aos demais moradores da região.

O presidente da fundação, Martin Cohen afirmou que o MetroWest é uma região muito saudável, mas que existe uma série de necessidades. “Sabemos que entre a população de baixa renda, os cuidados com a saúde precisam ser maior e que existem barreiros para aplicar estes cuidados, principalmente na diferença de idiomas e transporte”, disse.

Em relação aos imigrantes, o estudo constatou, ainda, que a gravidez na adolescência em Framingham e Marlborough ocorreram, respectivamente, 9 e 21 por cento com mais frequência do que a média estadual. A taxa de clamídia, uma doença sexualmente transmissível, entre os residentes de Framingham foi quase 3 por cento superior à média Massachusetts.

Framingham e Marlborough também apresentam um alto índice de pessoas que não falam inglês. Neste grupo, estão muitos brasileiros e latinos, segundo o estudo. Cerca de 35% dos residentes de Framingham não falam Inglês em casa, enquanto que mais de um quarto dos moradores Marlborough falam outra língua.

Não há necessariamente uma ligação direta entre os imigrantes e os problemas de saúde, disse Edna Smith, presidente da Coalizão de MetroWest Community Health, um grupo sem fins lucrativos formado por profissionais de saúde que ajudaram a produzir a pesquisa.

Os pesquisadores descobriram, no entanto, que os prestadores de serviços locais de saúde precisam se adaptar a nova diversidade que se enraizou na região. Médicos, funcionários do conselho de saúde, entre outros, devem procurar mais intérpretes para auxiliar os pacientes e traduzir programas e campanhas ligados à familiar e outras literaturas relacionadas à saúde. "Temos várias populações de imigrantes que não estavam aqui há 40 anos. Hoje estas pessoas somam uma grande parcela da comunidade", disse Smith. "As necessidades tornaram-se muito específicas para estas populações. Em muitos casos, a língua é uma barreira real para eles recebendo cuidados de saúde adequados”, continua.

Fonte: Brazilian Times

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