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Publicado em 16/07/2014 as 12:00am

Crianças indocumentadas estão "sufocando" os serviços

Segundo dados recentes, a quantidade de admissões de alunos nascidos em outros países quase dobrou nos últimos dois anos.

 Lynn (Massachusetts) é um município que chegou ao seu limite. Pelo menos foi o que afirmou alguns funcionários da Prefeitura. Eles afirmam que um recente aumento no fluxo de crianças oriundas de famílias indocumentadas está “sufocando” os serviços públicos, que vão da coleta de lixo à cuidados com a saúde.

A prefeita Judith Flanagan Kennedy disse que tem conhecimento do aumento de crianças indocumentadas na cidade e jamais se negou acolhê-las. “Mas agora chegamos ao ponto em que não dá mais, pois o sistema escolar está sobrecarregado, o departamento de saúde não consegue atender satisfatoriamente a demanda, entre outros problemas”, explicou.

Ela acrescentou que o primeiro contato de uma criança indocumentada quando chega à cidade é com a escola. “Por isso o orçamento da cidade está sendo alterado de forma sustentável, a fim de acomodar estas admissões no departamento escolar”, continua.

Segundo dados recentes, a quantidade de admissões de alunos nascidos em outros países quase dobrou nos últimos dois anos. Este ano, a escola teve que comportar mais de 600 novas admissões. Flanagan disse que destes números cerca de 200 são menores sem documentos.

"Eles não são alfabetizadas em qualquer idioma, por isso eles precisam de algumas habilidades. E eu presumo que eles são matriculados na escola para receber essas habilidades", disse Catherine Latham, superintendente escolar em Lynn.

Ela disse que o aumento de novos estudantes provocou uma superlotação, e obrigou a contratação de mais pessoal. Um dos problemas é a idade destas crianças, que não podem ser colocadas com mais novos, mesmo havendo a necessidade.

Em relação à saúde, a Diretora de Saúde Pública, MaryAnn O\'Connor, disse que o departamento registrou um aumento de 200 por cento em vacinas ao longo dos últimos dois anos. Ela também teve de contratar dois membros adicionais em tempo parcial e teve que abrir consultas especializadas em tuberculose.

Fonte: Redação do Brazilian Times

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