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Publicado em 14/11/2014 as 12:00am

Obama vai anunciar Ordem Executiva dia 21

Uma fonte da Casa Branca informou que o presidente vai divulgar os 10 pontos mais importantes de sua ação para promover uma "mini-reforma" imigratória

O presidente Barack Obama anunciou que realmente vai assinar a Ordem Executiva para corrigir alguns erros nas leis de imigração e que isso será feito até o final do ano. Nesta quinta-feira, ele anunciou os 10 principais pontos desta ação que pode “legalizar” milhares de imigrantes.

Uma fonte ligada ao Governo informou que o plano do presidente poderá ser anunciado já no dia 21, mas que pode haver mudanças de data até lá, dependendo do aval da Casa Branca. O presidente teria sido informado por funcionários da Segurança Nacional, antes de viajar para a Ásia, de que o plano estava pronto.

O secretário de imprensa da Casa Branca, Josh Earnest, informou que o presidente não vai se manifestar sobre o anúncio do plano até o seu retorno aos Estados Unidos.

O plano contem 10 pontos que abrange tudo sobre a imigração ilegal neste país, desde aumentar a segurança nas fronteiras à remuneração dos funcionários do Departamento de Imigração para “dar moral e mais vontade pelo trabalhado”.

O ponto mais controverso seria o ligado aos milhões de imigrantes que podem obter indulto e terem as suas deportações interrompidas. O plano prevê uma expansão de “Deferred Action” que beneficia os imigrantes indocumentados que chegaram aos EUA quando eram crianças. A ideia é oferecer os mesmos benefícios aos pais de cidadãos norte-americanos e residentes permanentes.

Este ponto pode permitir que 4,5 milhões de imigrantes adultos, com filhos nascidos nos EUA, possam ficar no país. Estes indocumentados não receberão Green Card, mas terão direito a números do Seguro Social e outros documentos emitidos pelo Governo, inclusive a carteira de motorista.

Outro ponto que pode gerar polêmica é a expansão do “Deferred Action” para jovens imigrantes. Em Junho de 2012, o presidente Obama criou o programa destinado a jovens que entraram nos EUA, antes de 2007, quando eram crianças, e menos de 31 anos em junho de 2012. Esta mudança expandiria a cobertura para quem entrou no país com menos de 16 anos de idade, antes de 2010. Estima-se que cerca de 300 mil imigrantes seriam elegíveis para o novo programa.

Um dos responsáveis pela elaboração da Ordem Executiva de Obama junto ao Departamento de Segurança Interna (DHS, sigla em inglês) é Esther Olavarria, ex-advogado de imigração.

O DHS planeja promover um novo processo de naturalização, oferecendo um desconto de 50% aos primeiros 10 mil candidatos que se inscreverem, com exceção daqueles que têm rendimento superior a 200% nível de pobreza.

Os especialistas em tecnologia também seriam agraciados, pois um programa poderá oferecer caminho para a cidadania a meio milhão de pessoas que trabalhavam nesta área, bem como os seus cônjuges.

Outro ponto fala das medidas que incluem a revisão de processo de criminosos perigosos e coloca-los imediatamente em processo de deportação, além de promover o encerramento do programa conhecido por “Comunidades Seguras” e iniciar um novo.

Todos os pontos citados são exatamente o que os defensores dos imigrantes pediam ao presidente Obama. Na quarta-feira, dia 12, os Democratas “imploraram”, no Congresso, que Obama tome logo uma atitude. “Nós estamos pedindo ao presidente vá em frente. Os imigrantes indocumentados são importantes para o crescimento do país. Senhor presidente, por favor. Você disse que faria logo. Aja agora”, disse o deputado Juan Vargas (D-California)

O Democrata Steny Hoyer disse que se junta aos seus colegas no sentido de instar o presidente a tomar medidas que ele precisa fazer e dar um alívio imediato ás famílias que estão sendo separadas pelas deportações e dos trabalhadores que vivem com medo.

A vice-presidente de política de imigração do Centro para o Progresso Americano, Angela Maria Kelley, elogiou a “Deferred Action” e disse que “este foi um componente importante utilizado por 11 presidentes, 39 vezes nos últimos 60 anos”.

O presidente Obama promete agir para resolver o problema das questões imigratória, diante do maramo dos Republicanos no Congresso. Ele também afirmou que se os legisladores agirem, ele para com a Ordem Executiva. “Se eles fizerem algo para corrigir as leis de imigração, eu não assinarei a Ordem”, disse.

Fonte: Da Redação

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