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Publicado em 20/04/2015 as 12:00am

Decisão sobre ações executivas de Obama é adiada

Na sexta-feira (17), dezenas de ativistas realizaram uma manifestação em frente ao prédio da Corte Federal de Apelações em Nova Orleans, Louisiana, em apoio às ordens executivas do Presidente Barack Obama na imigração.

Na sexta-feira (17), dezenas de ativistas realizaram uma manifestação em frente ao prédio da Corte Federal de Apelações em Nova Orleans, Louisiana, em apoio às ordens executivas do Presidente Barack Obama na imigração. Advogados do Departamento de Justiça pediram à Corte que suspendesse a proibição aos decretos, que beneficiariam até 5.2 milhões de imigrantes indocumentados.

A Corte de Apelações realizou uma audiência especial, durante a qual ouviu os argumentos dos advogados de defesa e contra as ações de Obama no sistema migratório. Em resumo, nada foi decidido ainda, os juízes apenas ouviram os dois lados, portanto, não emitiram nenhuma decisão. Não existe um prazo determinado de quando o painel emitirá a decisão ou opinião legal. Os advogados tiveram uma hora, de cada lado, para expor seus argumentos com relação ao caso.

Em fevereiro desse ano, o juiz federal Andrew Hanen acatou a ação judicial apresentada por 26 estados que pede a suspensão das ordens executivas do presidente. A decisão do magistrado impediu que a administração atual implantasse os decretos que afastariam o risco da deportação para milhões de indocumentados.“Nós temos custos com a saúde”, disse o promotor público do Texas, Ken Paxton, cujo estado lidera o processo. “Nós temos custos com o cumprimento das leis e, então, há os custos adicionais do Governo Federal. Basicamente, esse é um programa que beneficia pessoas que na realidade não deveriam estar aqui”.

Já Victor Ibarra, um manifestante de 43 anos residente em Houston (TX), que uniu-se a um grupo de trabalhadores em restaurantes, disse que já passou da hora de mudar a política migratória. “Nós somos seres humanos. Nós queremos que as famílias permaneçam juntas. Nós simplesmente queremos ficar OK neste país, não provocar problemas e ter a oportunidade de viver nos EUA toda a nossa vida”, comentou.

Obama anunciou as ordens executivas depois das eleições intermediárias de novembro de 2014, alegando que a falta de ação por parte do Congresso o forçou a agir unilateralmente na política migratória.

A primeira da ordem executiva do presidente deveria ter entrado em vigor no dia 18 de fevereiro e favoreceria os jovens indocumentados que foram trazidos aos EUA ainda na infância. A segunda parte do programa beneficia os pais de cidadãos norte-americanos ou residentes permanentes (green card) e estava agendada para ser implantada em 19 de maio, segundo informações de várias agencias de notícias.

Fonte: Da Redação

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