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Publicado em 8/07/2015 as 12:00am

Presidenciável desafia Donald Trump para debate sobre imigração

George Pataki foi um dos primeiros pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos a desafiar o também presidenciável Donald Trump sobre imigração. Durante o desafio, ele repudiou os comentários (feitos por ele Trump) que caracterizaram os im

Da redação

George Pataki foi um dos primeiros pré-candidatos republicanos à presidência dos Estados Unidos a desafiar o também presidenciável Donald Trump sobre imigração. Durante o desafio, ele repudiou os comentários (feitos por ele Trump) que caracterizaram os imigrantes mexicanos como um grupo de criminosos e transgressores das leis. “Quero falar com ele, cara-a-cara e ver o que ele tem a dizer sobre assuntos imigratórios”, disse.

Pataki, um ex-governador de New York, disse que ficaria encantado em poder debater com Trump sobre estas questões. O desafio foi feito durante uma entrevista concedida a um grupo de repórteres em uma coletiva de imprensa organizada na sede de seu comitê eleitoral, na tarde de segunda-feira (6). “Donald, deixe-me lhe dizer agora mesmo: Eu estou disposto para debater aqui em New Hampshire, 'mano a mano,' a qualquer hora sobre a questão da imigração e as suas ideias contra as minhas soluções. Eu espero que você diga sim", disse.

O porta-voz da campanha de Trump, Hope Kicks, se recusou a comentar o assunto e se defender das críticas feitas por Pataki. Ele também não deixou claro se o presidenciável aceitará o desafio.

Os ataques ao empresário Trump começaram dia 16 de junho, quando ele proferiu palavras contra os imigrantes, afirmando que tanto mexicanos e demais que são oriundos da América Central ou Latina, são criminosos e que os piores é que entram nos Estados Unidos. Em seu discurso, ele afirmou que o país se tornou “a lixeira para os problemas de todo mundo”.

Trump disse que “quando o México envia o seu povo, ele não está enviando o seu melhor. Ele está enviando pessoas que têm muitos problemas e que trazem esses problemas para os EUA. Trazem drogas, crime. Estas pessoas são estupradores e a alguns podem até serem boas pessoas, mas a maioria não é”.

Desde o seu pronunciamento, várias empresas, incluindo a Univision e NBC, cortaram relações comerciais com Trump. Os líderes latinos expressaram repugnância pela forma como ele se referiu aos imigrantes de uma forma generalizada. Vários candidatos republicanos também manifestaram-se contra os comentários, incluindo o ex-governador da Flórida, Jeb Bush, o Senador Marco Rubio, o ex-governador de Arkansas Mike Huckabee e o ex-governador do Texas, Rick Perry.

Mas nenhum deles até agora agiu tão incisivamente como foi o caso de Pataki, que classificou os comentários de Trump como "inaceitáveis".  Ele acrescentou que muitos dos seus colegas que pretendem concorrer a uma vaga nas eleições presidenciais têm medo do poder e influência de Trump. “Eles estão com medo que ele (Trump) gaste seus bilhões em anúncios de televisão contra eles, mas eu não”, disse.

Durante o repúdio aos comentários de Trump, Pataki apresentou um esboço de seus próprios objetivos políticos em matéria de imigração. “A minha primeira prioridade será proteger as fronteiras”, disse acrescentando que prefere encontrar um caminho para a questão dos imigrantes que já estão morando ilegalmente nos Estados Unidos.

Ele disse que prefere evitar as prisões, grandes multas ou deportação em massa. Em termos gerais, Pataki defende que quem não tem antecedentes criminais e são trabalhadores responsáveis, deveriam "reconhecer" que quebraram a lei e deveriam cumprir 200 horas de serviços comunitários para ganhar status de residência. Quando perguntado se isso equivale à oferta de anistia, Pataki disse que não vê dessa forma.

Fonte: Brazilian Times

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