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Publicado em 22/11/2015 as 12:00am

Obama apela a Suprema Corte e tenta "legalizar" milhões de imigrantes

Obama ainda quer legalizar cinco milhões de imigrantes

A disputa entre o presidente Barack Obama e o grupo de governadores republicanos contra as medidas que legalizariam cerca de cinco milhões de imigrantes continua. Depois do 5º Circuito de Apelações de New Orleans bloquear a ação presidencial, a administração do executivo anunciou, na sexta-feira (20), que já solicitou à Suprema Corte a validação dos programas.

Apenas 10 dias depois do bloqueio, o presidente mostrou que não vai descansar e vai lutar para que as ações sejam executadas. Obama anunciou os programas através de uma ordem executiva, há exatamente um ano.

Em seguida, o estado do Texas e outros 25 processaram o presidente, dizendo que Obama tinha excedido sua autoridade com um plano que permitiria até 5 milhões de imigrantes indocumentados permanecerem legais neste país.

O governo alega os estados não têm legitimidade para processar, porque cabe a esfera federal definir a política de imigração e que o Departamento de Segurança Interna não violou leis na elaboração do novo programa.

Como uma questão prática, o governo diz que não tem os recursos para deportar anualmente cerca de 400.000 dos 11 milhões de imigrantes ilegais do país. Portanto o melhor caminho seria legalizá-los, pois além de economizar com gastos públicos, geraria maior receita aos cofres do país.

Programa de Obama, chamado ação deferida para os pais de cidadãos estadunidenses e residentes permanentes legais (DAPA), permitiria que estes indocumentados se candidatassem para obter Autorização de Trabalho, se vivem no país por pelo menos cinco anos e não têm cometido crimes ou contravenções.

O governo diz que o programa é simplesmente uma forma de priorizar quais imigrantes indocumentados o governo vai mover primeiro a deportar. Mas os estados têm dito que é uma tomada de poder ilegal pelo presidente, pois foi uma ação que o Congresso não autorizou.

Agora a luta do presidente é vencer esta batalha, antes do término do seu mandato que termina no ano que vem. Especialistas acreditam que vai ser difícil mudar o rumo da história e que o próximo presidente é quem vai assumir o processo.

Se o Tribunal Superior aceitar o caso, a decisão pode acontecer antes dos americanos ir às urnas, em novembro de 2016.

Fonte: Brazilian Times

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