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Publicado em 20/12/2015 as 12:00am

Especialista em Imigração aconselha brasileiros aptos a requerer cidadania Americana

Estima-se que 8.8 milhões de residentes permanentes legais são elegíveis para solicitar a cidadania americana

As possibilidades de ter a cobiçada cidadania americana está cada vez mais ao alcance do público estrangeiro. Entretanto, o interesse em requerer aquilo que lhes é garantido pelas leis imigratórias estadunidenses não está na lista de prioridades de muitos imigrantes. De acordo com as estatísticas do departamento de imigração americano, Department of Homeland Security’s Office of Immigration Statistics (DHS/OIS), estima-se que 8.8 milhões de residentes permanentes legais são elegíveis para solicitar a condição de cidadão norte americano. Todavia, a média de aplicações dos últimos 5 anos de pesquisa ficou em torno de 750 mil novos cidadãos por ano. O órgão ainda divulga que o tempo médio gasto como um residente permanente legal antes de se tornar um cidadão nos Estados Unidos é de sete anos.

A Lei de Nacionalidade de Imigração (Immigration Nacionality Act – INA) garante que os portadores do green card, que preencherem todos os requisitos de elegibilidade, podem dar entrada na cidadania americana após cinco anos. Caso o indivíduo esteja casado com um cidadão americano, o período diminui para três anos.

Especialista em Direito de Imigração e Criminal, o advogado Austin Andenmatten elenca as principais causas pelas quais as pessoas não aplicam para os seus documentos, quando elegíveis, e ainda deduz que a principal delas seria o custo elevado a ser pago para o governo. “O valor investido, no meu ponto de vista, é relativamente alto ($680) para um imigrante aplicar para a cidadania americana. Porém, outros fatores também levam ao público a postergar a aplicação dos seus documentos. Muitos se dedicam a longas jornadas de trabalho, o que resulta na falta de tempo para empregar na obtenção do título. E ainda tem os que acham que possuir um green card simplesmente já é suficiente, pois a naturalização também os tomará muito tempo”.

A posse de um green card não implica residir permanentemente nos Estados Unidos. O direito de continuar como um residente permanente é concedido por estatutos, os quais podem sofrer mudanças ao longo dos anos. “Seu direito de residir nos EUA como um cidadão americano é um direito constitucional, não pode ser tomado, diferente do green card. Não há melhor maneira de garantir sua estadia do que exercer seu direito de naturalização”, garante Andenmatten. O advogado ainda completa afirmando que, “segundo a última pesquisa divulgada pelo DHS/OIS (dados de 2013), 438 mil imigrantes foram deportados. Destes, mais de 240 mil foram deportados por causas não criminais, independente de terem ou não o green card”.

Além de assegurar a permanência do indivíduo, a condição de cidadão ainda traz benefícios para a família dos portadores do documento. “Parentes diretos como cônjuges e pais, ademais de filhos e irmãos que se encaixem nos requisitos, são elegíveis para ajustar seus status e obter seus respectivos green card. Isso facilita trazer membros da família que ainda moram no seu país de origem”, completa Andenmatten. Ele ainda ressalta que o melhor caminho a seguir é buscar assistência jurídica para o processo de aplicação, pois é a via mais qualificada para que não aconteçam erros. O especialista também lembra que o imigrante deve possuir boa conduta moral e não ter antecedentes criminais para se encaixar nos quesitos exigidos pelo departamento de imigração.

 

Fonte: braziliantimes.com

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