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Publicado em 14/09/2016 as 2:00pm

Homeland Security planeja expandir "fingerprint" e "Eye Scanning" nas fronteiras dos EUA

Programa que coleta dados biométricos vai expandir

Das mais eficazes maneiras de manter o controle de quem entra nos Estados Unidos utilizada pelas autoridades federais são os chamados “dados biométricos”. Isso porque ao contrário dos documentos em papéis, é muito difícil para o imigrante apresentar uma cópia forjada de sua impressão digital ou da íris.

Por isso, o US Department of Homeland Security (DHS) planeja expandir a quantidade de dados biométricos a serem colhidos na fronteira. Segundo algumas informações, um novo programa está em processo para tirar impressões digitais e “escanear” os olhos. O objetivo principal é evitar que pessoas entrem e saiam do país utilizando passaporte de outras pessoas, ou como é chamado na comunidade brasileira “passaporte montado”.

Um relatório divulgado pelo DHS mostra que o órgão planeja introduzir o sistema de escaneamento nos 20 aeroportos mais movimentados do país, até 2018. Isso faz parte de um programa que visa reduzir o número de “impostores” que entram no país utilizando documentação falsificada.

Atualmente, esta tecnologia é utilizada nos aeroportos JFK, em New York, e Dulles, em Washington, D.C. A agência também está implantando um software de reconhecimento facial e da íris em uma região de Mesa, na Califórnia.

“Nós acreditamos que com a biometria, tanto na entrada quanto na saída, teremos ótimos resultados em tornar a chegada de um estrangeiro e a sua ida mais eficiente e segura”, disse um oficial do DHS.

Enquanto a expansão da leitura biométrica oferece a promessa de uma melhor segurança na fronteira, ela também mexe com questões de privacidade, de acordo com alguns grupos de liberdades civis. “Por exemplo, um risco é que o governo pode controlar a entrada e saída de imigrantes, mas pode começar a acompanhar o movimento de pessoas dentro do país também”, disse um relatório.

Grandes bancos de dados também poderão se tornar alvos de hackers, assim como espiões chineses invadiram os computados do Escritório de Gestão pessoal em 2015 e obtiveram informações pessoas de milhões de trabalhadores do governo.

Há também as questões de quanto tempo o Governo deve segurar os dados biométricos que recolhe de uma pessoa que entra ou sai do país. O DHS descarta coletar dados de cidadãos dos Estados Unidos.

Fonte: Da redação

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