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Publicado em 2/08/2017 as 3:00pm

Governador desrespeita decisão da Suprema Corte, diz GMB

O Grupo Mulher Brasileira denuncia como mesquinha e divisiva a decisão do Governador Baker.

Governador desrespeita decisão da Suprema Corte, diz GMB Heloisa Galvão, diretora do Grupo Mulher Brasileira

O Grupo Mulher Brasileira denuncia como mesquinha e divisiva a decisão do Governador Baker de submeter ao legislativo projeto-de-lei que diminui e enfraquece a decisão histórica da Corte Suprema de Massachusetts que considerou ilegal a colaboração da polícia com a imigração na detenção de pessoas sem antecedentes criminais.

A decisão da Suprema Corte semana passada foi elogiada por várias autoridades, inclusive a procuradora geral do Estado, Maura Healey. De acordo com a Suprema Corte, não existe base legal para a polícia reter uma pessoa para a imigração com base apenas no status imigratório da pessoa que, sem esta exigência, poderia ser liberada porque nada deve à justiça.

Na terça-feira, primeiro de agosto, o governador, que já havia se pronunciado contra o projeto do senador James Eldridge para transformar o estado em santuário, anunciou que sua equipe está estudando “opções legislativas” que permitam a polícia reter imigrantes indocumentados. Ele disse ainda que a polícia vai continuar trabalhando com a imigração e comunicando à imigração prisões de indocumentados.

“É lamentável que o governador dedique tempo para perpetuar o estado de pânico nas comunidades imigrantes ao invés de acatar a decisão da Suprema Corte e aproveitar para tranquilizar a população do estado que a polícia trabalha para e com o povo, não contra o povo”, disse Heloisa Galvão, diretora do Grupo Mulher Brasileira. “Nós continuaremos atentas ao que acontece e estamos de portas abertas para receber nossa comunidade principalmente aquelas pessoas que se sentem inseguras e indefesas”, concluiu Heloisa, lembrando que esse ano tem eleições em várias cidades do estado e no ano que vem para governador e prefeito. “Temos de ser paticipantes ativas nestas campanhas de educação da nossa comunidade. Só através do voto podemos eleger candidatas e candidatos que vão nos representar com sabedoria e humanidade. Todas e todos temos uma voz neste processo, independente de termos ou não documentos”.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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