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Publicado em 8/09/2017 as 6:00pm

Brasileiro processa advogado de imigração

Um brasileiro que chegou aos Estados Unidos na esperança de escapar da corrupção em seu país de origem, acusou um advogado de imigração de fraude em títulos.

Brasileiro processa advogado de imigração Bill Stenger, esquerda, e Ariel Quiros, responsáveis pela entrada do advogado no programa.

De acordo comas informações divulgadas no início da semana, Felipe Accioly Vieira está processando o escritório de advocacia The Korda Law Firm, com sede em Naples (Flórida), e Anthony Korda, principal advogado da empresa. O brasileiro afirma que foi vítima de práticas abusivas, fraude do consumidor, violação do dever fiduciário, violação de contrato e enriquecimento ilícito.

Vieira, que vive em Stowe (FL), é um dos cerca de 900 investidores imigrantes em projetos propostos pelos desenvolvedores do Jay Peak Resort e financiados pelo programa federal EB-5.

Os projetos faziam parte de um programa de US $ 400 milhões que teria sido perpetrado por Bill Stenger, o CEO do resort, e Ariel Quiros, o proprietário. Os dois homens são acusados de obter US$ 200 milhões em dinheiro vindo de investidores entre 2008 a 2016, de acordo com um processo movido pela Securities and Exchange Commission. Reguladores federais acusaram os dois por 52 acusações de violações de valores mobiliários.

Quiros e Stenger não contestam os fatos no caso.

O dinheiro dos investidores no Tram Haus Lodge foi usado para comprar Jay Peak Resort, de acordo com a SEC. Stenger e Quiros usaram dinheiro de projetos posteriores para pagar a construção do Tram Haus e do Hotel Jay. Esse padrão continuou até que os eles começaram a ficar sem dinheiro, em 2014, e a construção foi interrompida em três dos últimos projetos no esquema "Ponzi-like", de acordo com a SEC.

Nas primeiras fases de angariação de fundos para o Jay Peak, Stenger encaminhou investidores estrangeiros a Korda, um advogado de imigração que também passou a ser um investidor no Tram Haus Lodge, o primeiro empreendimento no resort.

Vieira alega que, como Korda, seu advogado de imigração, era um investidor no Tram Haus, ele tinha interesse em ajudar o esquema trazendo novos investidores para projetos posteriores.

O processo também afirma que a Korda não tinha licença para praticar Direito em Vermont ou na Flórida e mesmo assim atuava.

O pedido da Vieira, apresentado pelo Barr Law Group no Tribunal Distrital dos Estados Unidos, solicita indenização de US $ 2 milhões. Não foram divulgados mais detalhes sobre o caso.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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