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Publicado em 10/01/2018 as 12:00pm

Condenado a prisão perpétua, brasileiro pede novo Julgamento em MA

Marcello Almeida assassinou, a facadas, a ex-namorada em Marshfield, mas ele alega que foi um crime passional.

Condenado a prisão perpétua, brasileiro pede novo Julgamento em MA Marcello Almeida no hospital antes de seu julgamento

Os advogados de um homem, que morava em Marshfield (Massachustets) que foi condenado por esfaquear sua ex-namorada até a morte em seu prédio de apartamentos há seis anos apareceram diante do tribunal mais alto do estado nesta terça-feira (08) para argumentar que ele deveria receber um novo julgamento.

Marcello Almeida, um imigrante indocumentado do Brasil que está cumprindo uma sentença de prisão perpétua pelo assassinato em primeiro grau de Patrícia Frois, argumenta que os promotores, em seu julgamento no ano de 2012, caracterizaram algumas evidências e foram autorizados a apresentar outras que colocaram o júri contra ele.

Os promotores, em resposta, disseram que nenhuma das questões levantadas é significativa o suficiente para ter mudado o veredicto dos jurados. De acordo com a acusação, Almeida, que tinha 45 anos quando foi condenado, admitiu ter esfaqueado várias vezes a sua ex, depois de meses tentando desesperadamente forçá-la a voltar para ele.

Mas o advogado do brasileiro argumentou no julgamento que a atitude de Almeida (facadas) foi um ato de paixão - quando o Frois, 24, lhe disse que tinha visto outros homens - e equivalia a homicídio culposo, e não assassinato em primeiro grau, como argumentavam os promotores.

Durante o julgamento, os promotores procuraram contrariar essa afirmação, dizendo aos jurados que, enquanto Almeida admitia matar Frois "por amor" a várias testemunhas e a um oficial da Polícia Estadual. No entanto, ele não disse que fez isso porque Frois fez sexo com alguém.

Os promotores disseram que o brasileiro só trouxe à tona essa história quando chegou a hora de se defender contra acusações de homicídio.

Em sua apelação, Almeida argumenta que os promotores não deveriam ter sido autorizados a contar aos jurados sobre o que ele disse ao policial - e o fato de ele não ter dito ao oficial que esfaqueou Frois porque ela fez sexo com outra pessoa - porque tinha o direito de permanecer em silêncio e não era obrigado a dizer nada na hora da prisão.

Almeida disse que ficou envergonhado porque a mulher que ele pensou ser sua namorada fez sexo com alguém e ele não tinha motivos para contar ao policial.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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