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Publicado em 12/01/2018 as 6:00pm

Pernambucana está há cinco dias presa em Nova York por causa de nevasca

Voo que sairia de Nova York com destino ao Aeroporto de Guarulhos foi adiado, no dia 6, devido ao mau tempo.

Pernambucana está há cinco dias presa em Nova York por causa de nevasca Passageiros chegaram a esperar três horas dentro da aeronave e não conseguiram viajar.

Um grupo de brasileiros, incluindo uma pernambucana, está há cinco dias tentando voltar para o Brasil após uma viagem para New York. Devido a uma tempestade de neve, o voo 8501, da Avianca, marcado para o dia 6 de janeiro, às 9h30, com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, foi adiado.

O mau tempo fechou o Aeroporto Internacional John F. Kennedy, e a viagem foi remarcada para o dia 7, às 10h30. "Depois disso, o voo foi sendo remarcado para as 13h, 15h, 18h, 20h, 23h30 e nada de decolarmos", desabafou a servidora pública e professora universitária Ivna Cavalcanti Feliciano, de 29 anos. Ela e outras 175 pessoas perderam as bagagens e estão retidas nos Estados Unidos por conta das baixas temperaturas desde então.

"Chegaram a colocar a gente em uma sala pré-embarque quase na beira da pista, superfria. A temperatura era de, aproximadamente, -14º C", continuou. "Nos embarcaram, esperamos quase três horas dentro da aeronave e, então, disseram que não íamos mais voar. Foram mais de 30 horas de espera no aeroporto para nos encaminharem para um hotel", lembrou.

Voo estava marcado para o dia 6 de janeiro, às 9h30 e até o fechamento desta edição ela não tinha seguido viagem.

Os transtornos causados pelo atraso ainda foram multiplicados pelo extravio das malas dos passageiros. Mulheres grávidas, deficientes, crianças, idosos e demais viajantes amargam a espera e, principalmente, a falta de um comunicado oficial da empresa sobre o que realmente acontece. "Só chegamos ao hotel às 6h do dia 8. Sem malas, sem roupas e com uma temperatura negativa lá fora. Disseram que foi a tempestade, depois que um duto do avião congelou, em seguida, que um banheiro estava quebrado. Enquanto isso, não conseguimos voltar para casa", lamentou Ivna Cavalcanti.

Para minimizar o impacto, a companhia aérea acionou empresas parceiras e dividiu os passageiros em grupos. Aos poucos, eles estão voltando para casa. O primeiro conseguiu viajar ainda no dia 8, outro partiu na madrugada do dia 9 e um terceiro na madrugada do dia 10. As vagas por voo foram limitadas para cerca de 20 pessoas. A pernambucana continua à espera.

"Só Deus sabe qual foi o critério escolhido por eles. Ainda estou aqui em Nova York. Prometeram que meu voo sairia hoje, mas já recebemos um comunicado de que está atrasado", pontuou.

Em um hotel desde a segunda-feira, a passageira diz que recebeu voucher de alimentação, mas só para refeições feitas no hotel. "Não falaram nada sobre a nossa bagagem e aqui só tem comida de caixinha. Eu saí para comprar alguma coisa para vestir porque nem produtos de higiene pessoal temos". Ivna Cavalcanti foi para NY no dia 29 de dezembro para passar o réveillon com uma amiga carioca e aproveitar o recesso do final de ano. Até o momento, nenhuma das duas conseguiu voltar para casa.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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