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Publicado em 21/02/2018 as 11:00am

Alega crime prescrito

Acusada de assassinato, brasileira pede para cancelar julgamento.

Alega crime prescrito Cláudia pede cancelamento do seu julgamento.

Nesta terça-feira (20), houve uma discussão durante a audiência de julgamento da brasileira Claudia Hoering, acusada de matar o marido. Ela pediu o cancelamento de seu julgamento alegando que passou tempo demais até as autoridades levá-la a um tribunal.

O juiz Andrew Logan, do Tribunal Comum de Apelações do Conado de Trumbull, estabeleceu uma audiência para às 9:00 a.m. do 15 de março para discutir o pedido e ouvir testemunhas, se necessário.

Hoerig, de 53 anos, é acusado de matar seu marido, Karl Hoerig, em sua casa em Newton Falls em março de 2007. Ela voltou aos Estados Unidos no dia 17 de janeiro, depois de quase 11 anos de trabalho do Procurador do condado de Trumbull, Dennis Watkins, e outros para extraditá-la do Brasil, para o qual fugiu após a morte do esposo.

Seu julgamento foi marcado para 16 de abril porque a lei de Ohio exige que ela tente o perdão dentro de 90 dias de sua prisão, a menos que ela renuncie a isso.

A decisão da audiência do dia 15 de março, que discutirá a prescrição do crime, pode atrapalhar o julgamento em abril.

Na sexta-feira, os advogados da brasileira com o Departamento de Defensores Públicos de Ohio procuraram cancelar as acusações contra ela com base em sua interpretação de seus direitos de julgamento rápido.

A declaração diz que Claudia Hoerig foi presa em 20 de abril de 2016, no Brasil, e ficou encarcerada desde então. Eles argumentam que o tempo dos 90 dias deveriam ter começado desde então, e não em janeiro.

"Dado o longo atraso neste caso, [Hoerig] submete respeitosamente que seus direitos de julgamento rápidos legais foram violados e seu caso deve ser cancelado", diz o documento.

Ele observa que a acusada estava disposta a ser julgada no Brasil em 2013, mas os promotores se negaram a processá-la.

A declaração afirma que os promotores fizeram alguma tentativa, em uma declaração, recente para detalhar os esforços que fizeram para trazer Claudia Hoerig de volta ao Condado de Trumbull, mas o atraso de 10 anos desde a acusação e o período de encarceramento de 22 meses sugere que esses esforços foram mínimos ou encontrou resistência pelas autoridades brasileiras

Fonte: Redação - Brazilian Times

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