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Publicado em 24/02/2018 as 8:00am

Ativistas lutam contra deportação de imigrante presa em Connecticut

A Conselho da Cidade de Meriden (Connecticut) considerará uma resolução bipartidária para...

A Conselho da Cidade de Meriden (Connecticut) considerará uma resolução bipartidária para enviar uma carta ao Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (HSI, sigla em inglês) pedindo a suspensão da deportação de Nelly Cumbicos, uma imigrante indocumentada que poderá ser deportada no final do mês.

"Tivemos um sistema que permitiu que os imigrantes vivessem dentro da nossa comunidade e fossem colaboradores do crescimento e desenvolvimento, e isso não pode ser revogado indiscriminadamente”, disse o líder da maioria do Conselho, David Lowell.

Natural do Equador, Cumbicos, de 41 anos, entrou ilegalmente nos Estados Unidos em 2000. Atualmente, ela mora na Twiss Street com o seu marido e um filho adolescente, ambos cidadãos deste país.

Cumbicos tentou candidatar-se a um Green Card em 2015, mas não sabia que tinha sido emitida uma ordem final de deportação contra ela em 2002. A imigrante foi presa por agentes do Immigration & Customs Enforcement (ICE) e recebeu uma pulseira de monitoramento eletrônico.

Depois de receber uma estadia para ficar no país durante um período, Cumbicos recebeu a data de sua deportação, marcada para 16 de fevereiro. Mas depois, ela recebera uma estadia de um ano a contar de 9 de fevereiro. Quatro dias depois, a imigrante soube que a decisão havia sido revertida e recebeu uma nova data de deportação, agendada para 28 de fevereiro.

A imigrante disse que retornar ao Equador a colocaria em perigo, pois sua família é alvo da violência militar e organização criminosa no país. "Eu me sinto grata pelo que este país fez por mim. Eu me sinto segura neste país", disse ela. "Esta é a minha casa".

O advogado da Cumbicos, Erin O'Neal-Baker, apresentou um recurso ao Tribunal de Apelações do Segundo Circuito.

A resolução do conselho autorizaria o prefeito Kevin Scarpati a enviar uma carta ao HSI para permitir que Cumbicos permaneça no país, enquanto seu recurso é analisado pelo tribunal.

"Ela está vivendo pacificamente aqui com sua família. É incrivelmente perturbador conceder uma estadia de um ano e seguir o devido processo e, de repente, mudar tudo isso", disse Lowell. "Nosso país foi fundado por imigrantes, então eu acho que isso é importante e nunca deve ser esquecido enquanto analisamos as questões atuais em relação ao status de imigração".

Fonte: Redação - Brazilian Times

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