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Publicado em 21/03/2018 as 6:00pm

Estudantes brasileiros participam de atividades na ONU

Delegação tem 16 membros entre professores, estudantes universitários e secundaristas.

Estudantes brasileiros participam de atividades na ONU Delegação brasileira conta com 16 pessoas entre alunos e estudantes.

Começou no dia 17, nos Estados Unidos, a maior simulação das atividades da Organização das Nações Unidas ONU, que conta com a participação de uma delegação brasileira, composta por dezesseis integrantes. Seis deles são alunos da Universidade de Araraquara Uniara.

O grupo viajou para New York na quinta-feira (15) para atuar no National Model United Nations NMUN e no Change the World Model United Nations CWMUN 2018. As atividades se estendem até o dia 24, na sede da ONU.

No NMUN, os participantes defendem interesses e propõem soluções para problemas de países diferentes dos de suas nacionalidades. Já o CWMUN tem foco em energias renováveis e na sustentabilidade. "A delegação está bem estruturada, com integrantes empenhados e empolgados. Acredito que, novamente, eles conseguirão fazer as resoluções nas quais trabalharão", comenta o coordenador do projeto no Brasil e membro da coordenadoria dos cursos de extensão de Direito da universidade, Fernando Rugno.

Os brasileiros se juntaram a várias delegações do mundo para acompanhar a palestra de abertura do evento. Eles foram recebidos pelo ex-presidente Bill Clinton.

O 42º mandatário do país mais importante do mundo ministrou uma palestra e deu boas-vindas aos convidados. "É um momento histórico e único dessa delegação brasileira. Estamos felizes também que este ano, pela primeira vez, além dos estudantes universitários, conseguimos trazer para esse evento, três alunos do ensino médio", comemorou Rugno.

Dentro do cronograma, uma visita da delegação está agendada no Conselho de Segurança no dia 23, com o embaixador do Brasil na missão permanente na ONU, Mauro Vieira. "Os alunos acompanharão uma palestra e receberão orientações sobre a ONU. É um diferencial que conseguimos introduzir na programação e incorporar ao projeto, de modo que todas as delegações agora podem procurar seus países de origem para também receberem essas instruções", ressalta Rugno.

A aluna do quinto ano do curso de Direito da universidade, Mariana Ferreira Rinaldis, participou dos eventos em 2017 e, neste ano, retorna como estafe. "Nessa função, damos suporte ao grupo. Como participei antes, tenho a vantagem de saber como as coisas funcionam, de modo que, se houver dúvidas, vou me recordar de como fiz para pesquisar e sanar o problema. Além disso, poderei passar por todos os comitês para verificar as atividades, e supervisioná-los e orientá-los em caso de necessidade. Tenho livre acesso a todos os comitês", explica a estudante, que pretende se inscrever para tentar uma vaga na mesa que preside o comitê.

Nessa edição, os países defendidos pela delegação serão a Bulgária, a República do Congo e Angola. A aluna do quarto ano de Direito, Lauren Fonseca Assunção Iglesias Fernandes, detalha que o tema da Bulgária é voltado "ao meio ambiente, ao empoderamento dos jovens no assunto e à polícia marinha, além da questão de como solucionar a poluição nas cidades, buscando projetos que funcionem, para serem utilizados pela ONU". "Já em relação ao Congo, o assunto tratado será a energia nuclear, pensando no desenvolvimento dessa área", diz.

A estudante do quinto ano de Direito, Daniela Soares Veronese, acredita que "essa experiência vai acrescentar muito nos lados pessoal e profissional". "Será algo diferente para os que ainda não participaram. Estaremos em um órgão internacional para discutir sobre questões mundialmente relevantes. Acredito que isso deve trazer muito reconhecimento no futuro", aponta.

Fonte: Redação - Brazilian Times

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